Projeto de telessaúde possibilita ampliar ações de saúde indígena

O Núcleo de Telessaúde do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) em parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde realizaram nesta semana, em Recife (PE), a Oficina de Avaliação do Projeto Telessaúde para Saúde Indígena no Nordeste.

Participaram do encontro representantes de gestão e da atenção à saúde dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) da Região Nordeste, onde já foi implantado o projeto. O mecanismo de teleconsultoria permite que profissionais da saúde indígena se comuniquem, por meio da plataforma online de telessaúde, para esclarecer dúvidas clínicas e auxiliar na tomada de decisão profissional sobre as ações a serem desempenhadas.

A tele-educação tem a intenção de contribuir na qualificação e atualização dos profissionais dos DSEIs. Na ocasião foram lançados quatro cursos de tele-educação, somando cinco no total de material didático disponível para os profissionais. As representantes da SESAI no evento, Zaira Taveira e Maria Angélica Fontão, destacaram que “a ferramenta na saúde indígena possibilita superar as distâncias geográficas, com o acesso à internet, para propiciar maior resolutividade na atenção primária".

Neste encontro de avaliação da primeira fase do projeto, foi observada uma diminuição dos encaminhamentos médicos, por causa das teleconsultorias com especialistas. A segunda fase terá foco na sua manutenção e expansão para DSEIs da região amazônica e sul do país.