Notícias
Saúde Indígena
DSEI Vilhena realiza leilão e liquida frota de veículos inativos
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Vilhena realizou um leilão para liquidar a frota de veículos e equipamentos inativos, que ocupavam de forma obsoleta garagens e depósitos da administração. A ação, pioneira entre os 34 DSEI’s, possibilitou a arrecadação de R$ 333.100,00. Todas as 191 peças colocadas à venda, entre automóveis, geradores, bombas d’água e motores elétricos, foram arrematadas. O leilão aconteceu no dia 24 de abril, na sede do DSEI, no município de Cacoal (RO).
“A nossa intenção é utilizar o recurso arrecadado para equipar e mobiliar o novo auditório construído na sede do DSEI. Também devemos utilizar uma parte deste recurso para manutenção dos novos veículos”, explica a coordenadora do DSEI Vilhena, Solange Pereira.
Para realizar o leilão, o DSEI buscou auxílio na experiência adquirida pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em ações semelhantes. “Com base nos leilões já realizados pela Funasa/MT, decidimos procurá-los para solicitar auxilio. Eles nos disponibilizaram todas as informações necessárias, bem como o profissional com experiências como leiloeiro para realizar o leilão”, explica o chefe de Logística do DSEI Vilhena, Antônio Lopes Rodrigues.
Estão entre as peças leiloadas: 22 veículos, 47 motores estacionários de gerador a diesel, 16 geradores de energia, 34 motores elétricos de bomba d’agua submersa, 19 bombas submersas, 17 bombeadores, 21 equipamentos de moto-bomba d’água, quatro aparelhos de ar condicionado, cinco motores de popa e seis balanças.
Frota
Cerca de 90% do acesso às 173 aldeias assistidas pelo DSEI Vilhena é realizado via transporte terrestre. O necessário bom estado dos veículos para o deslocamento de equipes de saúde e remoção de pacientes indígenas é imprescindível para o sucesso das atividades realizadas pelo DSEI. Atualmente, o DSEI Vilhena conta com uma frota de 50 veículos novos, próprios, com no máximo três anos de uso. Compõem a frota 41 pick-ups, um micro-ônibus, um caminhão, seis Vans e um automóvel de passeio.
Por Felipe Nabuco/SESAI