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Recursos federais contribuíram para a realização de 5 mil cirurgias de catarata em Foz do Iguaçu
Procedimentos estão entre os serviços que podem ser realizados com o Teto MAC, repassados mensalmente para estados e municípios
O município de Foz do Iguaçu, no Paraná, realizou no último ano cinco mil cirurgias de catarata. O anúncio foi feito pelo governador do estado, Beto Richa, durante evento nesta quarta-feira (7) que contou com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Em 2016, o estado do Paraná recebeu do Ministério da Saúde R$ 2,54 bilhões de Teto Mac, destinados para custeio de serviços de alta e média complexidade. Os recursos incluem o custeio de cirurgias eletivas por meio da estratégia de mutirões, a forma mais rápida para diminuir a espera pelos procedimentos. Para o município de Foz do Iguaçu, o valor foi de R$ 63 milhões. Neste ano, o estado já recebeu cerca de R$ 2,5 bilhões de recursos de Teto MAC.
Reduzir o tempo de espera dos pacientes que aguardam na fila para cirurgias eletivas é uma das prioridades do Ministério da Saúde. Para apoiar estados e municípios nessa ação, o ministro Ricardo Barros anunciou, em maio, a liberação de cerca de R$ 250 milhões para que os gestores possam organizar a realização de mais cirurgias. Vale destacar que esses procedimentos já são realizados na rotina de cada hospital.
“Os estados que tiverem fila única acessarão os recursos para organizarem mutirões de cirurgias eletivas. Esta medida contribui para avançar no atendimento aos pacientes. Além de diminuir a demanda e reorganizar a lista de espera em todo o país. Para garantir os recursos, estados e municípios deverão, obrigatoriamente, estar com a fila única atualizada e cadastrada junto ao Governo Federal”, reforçou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante o evento.
A iniciativa tem como finalidade dar mais transparência e agilidade ao atendimento dos pacientes, que, muitas vezes, ficam sujeitos à lista de espera de um único hospital e deixam de concorrer às vagas disponíveis em outras unidades de saúde da região. Para organizar melhor todo este processo, a fila única também estará vinculada ao CPF de cada paciente e o valor somente será pago ao gestor local após o procedimento ter sido efetivamente realizado.
POLIAMBULATÓRIO - O ministro da Saúde também participou da inauguração da nova ala cirúrgica do Poliambulatório Nossa Senhora Aparecida. A unidade realizou três das cinco mil cirurgias de catarata no último ano. Com a nova sala, a expectativa é ampliar o número de atendimentos.
O Poliambulatório atende atualmente cerca de 7.695 pessoas por mês, nas especialidades de Nutrição, Psicologia, Nefrologia, Hematologia, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, dermatologia, Cirurgia-Vascular, Cirurgia Plástica, Fisioterapia e Oftalmologia. O estabelecimento conta com uma equipe de 20 profissionais com experiência nas áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia e administração.
UNALE - Também em Foz do Iguaçu, o ministro participou da 21ª Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais. O evento, realizado anualmente pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais, discutirá mudanças necessárias para o desenvolvimento do Brasil e abordará temas como a crise econômica dos estados, o sistema carcerário, a crise penitenciária e reformas da previdência e trabalhista. Além da presença na abertura, Ricardo Barros participa na quinta-feira (8) de um painel na conferência sobre Saúde Pública no Brasil.
CAPACITAÇÃO - Ainda em Foz, o ministro Ricardo Barros também participou, junto com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, do lançamento do Programa Nacional de Formação e Capacitação de Gestores Ambientais, no Paraná. O objetivo da capacitação é impulsionar melhorias nas atividades técnicas e administrativas relacionadas à questão ambiental por meio de processos formativos continuados que contribuam com a implementação integrada e descentralizada das políticas públicas ambientais. Participam do evento, gestores, servidores, técnicos ambientais e outros atores sociais, em cursos semipresenciais.
Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde
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