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Pará vacinou 79% do público-alvo contra a gripe
Foram aplicadas 1,5 milhão de doses da vacina contra a influenza no Estado. Entre as pessoas que não fazem parte da população alvo, 45,9 mil doses foram aplicadas. A campanha terminou nesta sexta-feira (09)
Balanço do Ministério da Saúde aponta que, até o final da campanha, 1,5 milhão de brasileiros foram vacinados no Pará. Esse total considera todos os grupos com indicação para a vacina, incluindo população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades, além da população que não faz parte de nenhum desses públicos prioritários. O público-alvo da campanha no estado, que não considera esses grupos, é de 1,6 milhão de pessoas. Desse total, 79% foram vacinados no estado.
Em todo o país, 46 milhões de pessoas foram vacinadas, incluindo a população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com comorbidades e população em geral. O público-alvo da campanha no país, que não considera esses grupos, é de 54,2 milhões de pessoas. Desse total, 82,5% foram vacinados.
A 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza terminou na última sexta-feira (9), após ser prorrogada em duas semanas. A vacina contra a gripe estava disponível na rede pública de saúde desde o dia 17 de abril, totalizando oito semanas de campanha. Neste ano, o Ministério da Saúde decidiu disponibilizar a vacina para toda a população durante a última semana da campanha para evitar desperdício, já que havia um estoque disponível de 10 milhões de doses. A medida era válida enquanto durassem os estoques da vacina nos estados.
No total, 1,8 milhão de pessoas que não faziam parte do público-alvo se vacinaram em todo o país, o que significa 4% do total de doses aplicadas na campanha. A faixa etária que mais procurou a rede pública de saúde da população que não é alvo foi a de 30 a 39 anos, com 379,2 mil doses aplicadas (20,5%). No estado do Pará, 45,9 mil pessoas que não fazem parte do público prioritário se vacinaram. Mesmo com a expansão do público para vacinação neste ano a meta da campanha, que é de 90%, ainda não foi atingida. Os estados que ainda têm doses em estoque podem continuar vacinando a população.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressalta que a ampliação do público na última semana da campanha ocorreu porque ainda havia doses disponíveis. “Neste ano, tivemos poucos casos por influenza devido à baixa circulação do vírus. Em consequência disso, o público-alvo procurou menos os postos de saúde e havia ainda 10 milhões de doses disponíveis de um montante de 60 milhões adquiridas. Para que não haver desperdício, já que estas vacinas só valem por um ano, decidimos estender a todas as faixas etárias, enquanto durarem os estoques.”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
No estado do Pará, a adesão do público-alvo está em 68,2% entre as crianças; 87,1% trabalhadores de saúde; 73,9% gestantes; 86,7% puérperas; 87,9% indígenas; 88,47% idosos; e 88,2% entre os professores. Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com 87,3%, seguida pelas regiões Nordeste (84,2%), Centro-Oeste (83,1%); Norte (82,5%) e Sudeste (79,7%).
PREVENÇÃO - A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.
É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Por Amanda Mendes, da Agência Saúde
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