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Ministério apresenta impacto de acidentes de trânsito no SUS
Evento em Portugal aborda estratégias intersetoriais para prevenção dos acidentes de trânsito e redução de seus impactos sobre os sistemas de saúde
Para contribuir à construção de medidas globais que possam minimizar os riscos de acidentes de trânsito, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Carlos Nardi, participa, nesta terça-feira (18/4), do Colóquio Internacional da Conferência Luso-francófona da Saúde (Colufras), onde apresenta o panorama brasileiro. Somente em 2014, mais de 40 mil mortes foram registradas por acidentes de trânsito e outras 170 mil internações foram contabilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.
Tendo em vista o grave cenário, o secretário-executivo apresenta em Lisboa os protocolos e políticas de promoção da Saúde e atenção às urgências e emergências do Ministério, que visam contribuir para reverter a situação. Responsável pela cobertura de 77% da população brasileira, o SAMU 192, por exemplo, teve 340 ambulâncias renovadas em janeiro.
O Programa Vida no Trânsito, de fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes, também contribui para mudanças positivas. Desde sua implantação em 2010, houve redução de 33% em média no número de óbitos nas capitais brasileiras e cidades paulistas de Campinas (SP) e Guarulhos (SP), e paranaenses de Foz do Iguaçu e São José dos Pinhais, que executam o programa.
O secretário-executivo reforça ainda que a pasta contribui com as discussões intersetoriais para a tomada de medidas como a adoção de uma legislação de trânsito rígida, a exemplo da lei seca adotada em 2008, e da lei cadeirinha, de 2010, que estabelece padrões de segurança para transporte de crianças menores de dez anos. Ademais, participa de campanhas como o Rodovida, operação de fiscalização e comunicação integrada entre Ministérios da Justiça, Cidades, Transporte e Saúde.
Além das ações específicas mencionadas, o Ministério da Saúde trabalha de maneira transversal para prevenir e reduzir as mortes prematuras, os traumas que geram incapacidade em idade produtiva, o aumento dos custos assistenciais e a sobrecarga dos serviços de saúde, que poderiam ser evitados.
Da Agência Saúde com colaboração do Nucom/SE
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