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Ministro da Saúde visita novas instalações do Hospital Universitário de Brasília
Ricardo Barros conheceu a UTI, maternidade, enfermaria clínica e médica e emergência, além de conferir a obra de construção que vai receber novo aparelho de radioterapia
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou, na manhã desta terça-feira (20), as alas reformadas do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que realiza atendimento 100% SUS, ou seja, faz assistência à população totalmente gratuita pelo Sistema Único de Saúde. Para reforma das instalações, o HUB utilizou recursos liberados pelo Ministério da Saúde por meio do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). Em 2015, o Ministério destinou R$ 11,4 milhões. Já em 2016, foram repassados R$ 4,9 milhões ao hospital.
“O Ministério da Saúde investe muitos recursos nos hospitais universitários federais, por meio do REHUF. Também trabalhamos em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), do Ministério da Educação, que contrata funcionários e faz a gestão dos hospitais, a exemplo do HUB. No caso desta unidade, conforme pedido da direção, vamos avaliar a possibilidade de alternar o modelo de financiamento, visando melhorar e ampliar o atendimento da população”, ressaltou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
A unidade possui 252 leitos e atende pacientes nas mais variadas especialidades, como oncologia, doença renal crônica, neurologia, obstetrícia e transplantes, entre outras.
Além das alas reformadas, o ministro Ricardo Barros também conferiu a obra de construção do bunker, que são as instalações físicas necessárias para a instalação do aparelho de radioterapia (acelerador linear) fornecido pelo Ministério da Saúde por meio do Plano de Expansão da Radioterapia. A obra custou R$ 1,9 milhão. Os atendimentos devem começar em meados de 2017. No Distrito Federal, além do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) também irá receber uma unidade do equipamento.
Este será o segundo acelerador linear do HUB que atenderá exclusivamente pacientes do SUS no Distrito Federal. Cada um dos aceleradores deve produzir 43 mil campos/ano, atendendo a uma média de 50 pacientes por dia. Após a conclusão da obra e início da operação do equipamento, o MS deve repassar custeio anual de R$ 1,8 milhão.
PLANO DE EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA – O plano, do Ministério da Saúde, prevê a instalação de aceleradores lineares, incluindo a construção de bunkers, transferência de tecnologia e instalação da fábrica de aceleradores lineares no Brasil. O Ministério da Saúde já investiu R$ 505 milhões em 80 equipamentos, projetos e fiscalização do plano, que tem por objetivo ampliar e qualificar o acesso ao tratamento especializado do câncer.
“Estamos reformulando a definição das prioridades do Plano de Expansão, e ampliamos a oferta de 80 para 100 equipamentos. Nesta semana chegam os aceleradores lineares em Campina Grande, na Paraíba, e em Feira de Santana, na Bahia. Até o final de 2017, teremos entre 20 a 25 aparelhos funcionando, e, em três anos, a implantação total dos 100 equipamentos”, informou o ministro da Saúde.
Os aceleradores lineares são equipamentos de altíssima complexidade tecnológica e não podem ser instalados sem as devidas adequações. As instalações exigem espaço físico com características peculiares e distintas das construções tradicionais de estabelecimentos e unidades de saúde, uma vez que envolvem, por exemplo, sistemas de climatização específicos, refrigeração da água, sistema elétrico e espessura das paredes.
Por Fábio Ruas, da Agência Saúde
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