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Ministério capacita para tratamentos com auriculoterapia
Prática da Medicina Tradicional Chinesa é utilizada no tratamento de problemas emocionais, hormonais, digestivos e muscoesqueléticos. Na Saúde, 5.500 profissionais serão qualificados ao uso desta técnica
O Ministério da Saúde vai capacitar 5.500 profissionais da Atenção Básica de todo o país para o diagnóstico e o tratamento por meio de auriculoterapia, um conjunto de técnicas terapêuticas destinadas ao equilíbrio integral dos pacientes. O aperfeiçoamento vai acontecer até o final do próximo ano.
Para a capacitação, o Ministério da Saúde destinou, neste mês, R$ 1,5 milhão à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), responsável pelo desenvolvimento da programação, que atenderá 1.500 profissionais. Mais R$ 1 milhão serão liberados para a formação de mais 4 mil profissionais, até o final de 2017.
A formação é voltada aos profissionais de nível superior da Atenção Básica. O treinamento será semipresencial, com 90% da carga horária executados à distância pela plataforma educacional da UFSC, e 10% de forma presencial em municípios polos.
A auriculoterapia vem sendo aplicada ao tratamento de distúrbios hormonais, digestivos e muscoesqueléticos, como articulações dos joelhos, ombros e tornozelos. Por meio de estímulos em pontos de sensibilidade da orelha, a prática é utilizada principalmente para alívio da dor, regulação de problemas emocionais envolvendo o sistema nervoso, sensibilidade a medicamentos e tratamento contra vícios, como o consumo de cigarros.
Essa técnica integra o conjunto de ações da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPICs), instituída em 2006 no Sistema Único de Saúde (SUS). Desde a sua implantação, a Política tem facilitado o acesso dos usuários do SUS às práticas integrativas, com número de usuários crescendo de forma exponencial. Essas práticas estão sendo implementadas e normatizadas por estados e municípios, por meio de suas estratégias regionais e ações locais.
A inserção das PICs na rede de atenção à saúde como ferramenta de cuidado amplia a abordagem clínica e as opções terapêuticas ofertadas aos usuários, podendo ser utilizadas como primeira opção terapêutica ou de forma complementar ao tratamento, segundo projeto terapêutico individual de cada caso.
Por Diogo Caixote, da Agência Saúde
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