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Saúde do Pará recebe R$ 9,9 milhões para ampliar atendimento à população
Recurso do Ministério da Saúde será direcionado a quatro UPAs e uma santa casa. A ampliação dos serviços é resultado de economia de R$ 1 bi nos 100 primeiros dias de gestão
A saúde do Pará conta com mais recursos para o atendimento da sua população. Mais R$ 9,9 milhões por ano serão destinados pelo Ministério da Saúde para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e santa casa que estão em funcionamento no estado. A garantia dos repasses para esses serviços só foi possível com as medidas de gestão adotadas nos 100 primeiros dias de governo e que geraram economia de R$ 1 bilhão.
Nesta sexta-feira (21/10), em Belém (PA), o secretário executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, assinou as portarias de habilitação dos serviços. A destinação dos recursos possibilitará a habilitação de uma santa casa, no valor anual de R$ 5,4 milhões; e de quatro UPAs, cujo custeio com recursos federais será de R$ 4,5 milhões por ano. Também serão enviados R$ 350 mil em emenda a uma entidade assistencial de saúde.
“Esses recursos passam a ser permanentes para esses serviços, que já estavam realizando atendimentos sem contrapartida do governo federal. Ou seja, a partir de agora essas unidades passam a receber custeio por parte do Ministério da Saúde, com isso, quem ganha é a população em mais acesso e qualidade do atendimento”, destacou o secretário Antônio Nardi.
Em todo o país, 216 entidades filantrópicas serão beneficiadas com a garantia de repasse de R$ 371,9 milhões por ano. Essas unidades são responsáveis por 43% das internações que ocorrem no país.
Também estão sendo contempladas 99 UPAs, com impacto financeiro anual de R$ 182 milhões ao orçamento do Ministério da Saúde. Serão liberados ainda R$ 141,1 milhões para o pagamento de emendas a 255 instituições prestadoras de atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o ministro da Saúde, os recursos vão atender serviços de saúde realizados pelo SUS e que não contavam com a contrapartida do governo federal. Os repasses foram anunciados há um mês pelo ministro e o presidente Michel Temer, como estratégia para reduzir o déficit de R$ 3,5 bilhões com 2.698 serviços, acumulado pelo Ministério da Saúde nos últimos anos.
MEDIDAS DE GESTÃO - A racionalização da aplicação dos recursos do SUS, nos três níveis de gestão, para a oferta de mais e melhores serviços de saúde, é a principal meta da gestão do ministro Ricardo Barros. Desde maio, as medidas de gestão adotadas já permitiram a aquisição de mais 7,4 milhões de medicamentos e vacinas, com investimento de R$ 222 milhões. Também possibilitaram o aporte de R$ 227 milhões para o fortalecimento da indústria nacional e geração de empregos, com a produção brasileira da vacina meningocócica.
Para ampliar a oferta de assistência, o Ministério reduziu em 20% os custos dos contratos com empresas de tecnologia, mantendo o mesmo escopo dos projetos; em 33% os valores de serviços gerais, como aluguéis e contas de telefones; e em até 39% nos preços de medicamentos, bem como a negociação de reajustes. Também foram extintos 417 cargos, sendo 335 de livre nomeação.
UPAS QUE SERÃO HABILITADAS:
MUNICÍPIOS |
QUANTIDADE UPA |
IMPACTO ANUAL |
PA |
4 |
4.530.000,00 |
BELÉM |
1 |
900.000,00 |
CAPANEMA |
1 |
450.000,00 |
PARAGOMINAS |
1 |
2.730.000,00 |
TUCURUÍ |
1 |
450.000,00 |
SERVIÇOS FILANTRÓPICOS QUE SERÃO HABILITADOS:
MUNICIPIO |
GESTAO |
ESTABELECIMENTO |
SERVIÇO |
RECURSOS R$ |
BELÉM |
ESTADUAL |
SANTA CASA DE MISERICORDIA |
LEITOS DE UNIDADE DE CUIDADO INTERMEDIÁRIO |
788.400,00 |
ESTADUAL |
LEITOS DE UTI |
3.774.228,48 |
||
MUNICIPAL |
COMPONENTE PARTO E NASCIMENTO - CPN |
840.000,00 |
||
|
5.402.628,48 |
Por Diogo Caixote, da Agência Saúde
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