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Saúde Indígena
Oficina de execução orçamentária aproxima trabalhadores da gestão
Após três dias de oficina, coordenadores distritais, chefes dos Serviços de Orçamento e Finanças (Seofi) e de Recursos Logísticos (Selog) dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), bem como os diretores e coordenadores do nível central da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) encerraram as atividades na última sexta-feira (18), em Brasília, após muitas discussões e ajustes de fluxo. “Em discussões afincoas, conseguimos falar sobre a revalidação dos fluxos de processo de trabalho junto com os departamentos. Avaliamos a oficina de maneira bastante positiva e proveitosa, tendo em vista que conseguimos discutir toda a questão de como se dá a execução orçamentária-financeira dos DSEI”, afirma Neuta Caroline Alves Dias, coordenadora de Planejamento e Orçamento da SESAI. Para Vilma Depetris, coordenadora do DSEI Litoral Sul, as matérias postas pela equipe organizadora resultarão positivamente no trabalho cotidiano der quem está na ponta dos serviços. “As obras, por exemplo, terão o processo agilizado, pois eles entenderam nossas dificuldades e mudarão a estratégia que hoje consiste em mandar os processos para Brasília para que eles analisem as medições e liberem orçamento, tornando o processo extremamente moroso. Isto foi posto por vários coordenadores de Distrito”, lembrou Vilma. O depoimento de Francimere Souza, chefe do Seofi do DSEI Rio Tapajós, foi ao encontro do que disse a colega curitibana. “Os setores de planejamento e execução se juntaram na busca por soluções. Questionamentos foram levantados e soluções foram oferecidas, o que implicará em diferenças consideráveis em nosso fluxo, pois os gestores da SESAI Brasília viram as nossas dificuldades”, contou. Cleidiane Carvalho, coordenadora do Distrito de Meire, também exaltou a participação de outras áreas fundamentais à gestão distrital. “A oficina, em si, foi muito boa e produtiva e nos deu base para ir para a ponta e executar os processos com mais qualidade e responsabilidade. Vejo o evento de forma muito positiva para o nosso avanço enquanto equipe”, salientou a coordenadora do DSEI Rio Tapajós. A aproximação e unidade enquanto equipe não foi apenas entre grupos distritais, mas também entre os DSEI e o nível central da Sesai, como apontou Neuta Dias. “Um dos maiores benefícios da oficina foi a proximidade entre os DSEI e o nível central para uma execução que ficava distanciada na ponta e que, agora, passa a ser compartilhada conosco, em Brasília. Então, conseguimos nos aproximar das equipes e entender suas dificuldades na execução orçamentária, de forma a encontrar uma maneira de executar melhor as ações da ponta”.
Por: Déborah Proença.
Fotos: Alejandro Zambrana.