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SUS amplia capacidade de exames de endoscopia no norte do Paraná
O novo setor irá funcionar no Hospital do Câncer de Londrina e realizará cerca de 3,2 mil exames por ano. Para o Hospital Bom Jesus, em Toledo, foi liberado R$ 1,8 milhão
O Ministério da Saúde entregou, nesta sexta-feira (3), em Londrina, um novo serviço de endoscopia para a população do norte do Paraná. O setor foi reinaugurado pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, no Hospital do Câncer de Londrina (HCL). Com incentivo federal de R$ 1,1 milhão, a unidade poderá aumentar a capacidade de exames, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em quase 20%. O ministro também anunciou, no município de Toledo, a liberação de R$ 1,8 milhão para o Hospital Bom Jesus.
A ampliação do local possibilitará a realização de 3,2 mil atendimentos por ano, média de 271 por mês. No ano passado, com a estrutura ambulatorial antiga, o HCL realizou 2,7 mil exames. Em todo o Paraná, no ano passado foram 86,4 mil atendimentos de endoscopia e, em Londrina, 10,9 mil exames. O hospital é referência no atendimento oncológico para a região composta por 97 municípios, com uma população de aproximadamente 2 milhões de habitantes.
Para implantar a nova estrutura, o HCL contou com o investimento de R$ 1,1 milhão do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). Destinado ao incentivo de ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia e da pessoa com deficiência, o Pronon permite dedução fiscal no Imposto de Renda a pessoas físicas e jurídicas que contribuírem com doações para projetos nessas áreas.
De acordo com o ministro Ricardo Barros, a reformulação do setor qualifica a atenção integral dos pacientes oncológicos em Londrina e de todo o Norte do Paraná. “A entrega deste serviço amplia o acesso a exames e ao diagnóstico de câncer, permitindo que os atendimentos sejam iniciados no menor tempo possível, oferecendo maior resposta ao tratamento”, avalia.
Desde 2010, o financiamento de serviços para o Hospital do Câncer de Londrina está sendo ampliado. Entre 2010 e 2015, o valor da produção ambulatorial e hospitalar da unidade cresceu mais de 90%, passando de R$ 17,4 milhões para R$ 33,5 milhões por ano. A quantidade de procedimentos também aumentou, em 43,7%, variando de 259,1 mil para 372,5 mil no período. Até março, foram 95,1 mil.
HOSPITAIS – Nesta sexta-feira, Barros também visitou o município de Toledo. O ministro conheceu o Hospital Bom Jesus, que presta assistência hospitalar para a 20ª Região de Saúde do Paraná, com uma população de cerca de 450 mil habitantes. Para qualificar o atendimento aos pacientes, o Ministério da Saúde destinará R$ 6 milhões ao hospital. Deste recurso extra, já foram encaminhados R$ 1,8 milhão.
Durante a agenda em Toledo, o ministro visitou o recém-construído Hospital Regional da cidade. As obras foram realizadas com financiamento de R$ 11,8 milhões do Ministério da Saúde. Quando estiver em funcionamento, o local oferecerá atendimentos nas áreas de cardiologia e traumatologia. A unidade conta 88 leitos, sendo 10 de UTI. A previsão é capacidade para atender entre 120 e 150 pacientes por dia. Também no município de Toledo, o ministro participou de reunião com prefeitos e gestores dos 18 municípios que compõe a região.
ENCONTRO – Neste sábado (4), Ricardo Barros, participa, em Curitiba, de reunião com integrantes da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP). O objetivo do encontro é apresentar os principais dados do setor privado de saúde, bem como as propostas do Livro Branco Brasil Saúde 2015 – documento elaborado pela associação com propostas para a saúde no país. Entre as sugestões que serão apresentadas pela associação estão fortalecimento do SUS, o aumento do volume e a eficiência na aplicação de recursos públicos para a saúde, além de desenvolver um modelo assistencial integrado com foco no paciente e na continuidade dos cuidados.
Por Diogo Caixote, da Agência Saúde
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