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Ministro trabalha para recompor o orçamento da Saúde
Cerca de R$5,6 bilhões já foram descontigenciados em acordo com a equipe econômica do Governo
O ministro da saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta quarta-feira (29) durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que conseguiu, junto à equipe econômica do Governo Federal, descontingenciar R$ 5,6 bilhões do orçamento da saúde. Os recursos vão compor os R$ 118 bilhões do orçamento de 2016. Haverá ainda um crédito de R$ 550 milhões para novos credenciamentos.
“Aprimorar a gestão e melhorar o financiamento é uma das minhas prioridades”, disse Barros ao apresentar as ações prioritárias da sua gestão. Uma de suas frentes de trabalho será o registro eletrônico de saúde, que fornecerá informações para tomada de decisão na gestão dos recursos da saúde. “Com o cartão SUS, que está quase pronto, o usuário também terá um retorno do que foi lançado pra ele. A informação é inimiga da fraude”, enfatizou. O ministro também pediu apoio aos secretários de saúde municipais para implementação do E-SUS.
À tarde, durante a reunião do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Ricardo Barros afirmou que priorizará o diálogo com o Conass, Conasems, Conselho Nacional de Saúde (CNS) e com as entidades representativas dos profissionais e academia. “Tenho procurado ouvir muito para entender cada lado. De minha autoria nenhuma medida sairá sem ser pactuada”, garantiu.
OLIMPÍADAS - O Ministro reafirmou o compromisso com as Olimpíadas e o Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde é responsável por ações de vigilância em saúde, assistência à população, atenção aos visitantes e preparo para as diversas situações relacionadas à saúde.
Barros reafirmou o compromisso em colocar em funcionamento as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBS), ambulâncias e equipamentos comprados e não instalados.
O ministro também reforçou a importância da participação dos brasileiros no Mais Médicos e informou que a OPAS já se comprometeu a recompor os profissionais que foram embora do país.