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Ministro quer ações para a competitividade da indústria farmacêutica
Em evento sobre mercado de medicamentos biossimilares, Ricardo Barros destacou a importância das políticas de transferência de tecnologia para o SUS
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, quer fortalecer o Complexo Industrial da Saúde. Nesta quarta-feira (29), durante o 6º Fórum Latino Americano de Biossimilares, realizado em Brasília, ele destacou a importância da competitividade do setor para a sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as ações previstas para a sua gestão estão o aumento da concorrência, redução de preços e maior eficiência das parcerias de transferência de tecnologia entre empresas públicas e privadas.
O aprimoramento das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) tem o intuito de induzir o processo de transferência de tecnologia para garantir o melhor custo benefício para o SUS, tendo em vista, por exemplo, o prazo de vencimento dos medicamentos. “Reunirei os laboratórios públicos e privados para que juntos possamos avaliar o processo em andamento e com isso buscar alternativas para aprimorar o modelo existente”, declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Ainda no evento, o ministro destacou a importância dos medicamentos biológicos para a redução nos gastos com compras de medicamentos no SUS. “É uma área de muito interesse do governo, nós temos gastos bilionários com esses produtos. É um investimento importante para a saúde dos brasileiros”, destacou Barros. Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza 26 medicamentos biológicos à população pelo SUS e, sozinhos, eles consomem 51% do orçamento para compra de medicamentos.
PDP’s - O Ministério da Saúde tem buscado investir cada vez mais em parcerias para a produção de medicamentos e vacinas. Atualmente, o ministério possui 81 parcerias vigentes envolvendo 18 laboratórios públicos e 46 privados. Esses acordos preveem o desenvolvimento de 78 produtos (47 medicamentos, 4 vacinas e 27 produtos para saúde). As PDP’s são destinadas à transferência de tecnologia entre instituições públicas e privadas e às encomendas tecnológicas vinculadas às demandas de produtos estratégicos para SUS. Esses acordos devem gerar uma economia de R$ 5,3 bilhões por ano em compras públicas.
Por Victor Maciel, da Agência Saúde
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