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Recurso da Saúde garante reforma na Santa Casa de Porto Alegre
Verba de emenda parlamentar de R$ 10 milhões permitirá a ampliação da maternidade e da UTI neonatal do Hospital Santa Clara, além de construção de um novo centro cirúrgico
Com investimento de R$ 10 milhões do Ministério da Saúde, o Hospital Santa Clara, principal unidade do complexo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, dará início na próxima semana, a reforma da maternidade e da UTI neonatal. O anúncio foi feito pelo Hospital nesta sexta-feira (8/7) e contou com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros. O recurso possibilitará também a construção de um novo centro cirúrgico e nova torre de elevadores no hospital. O Ministério liberou ainda mais R$ 14 milhões para a aquisição de equipamentos.
A Santa Casa é um dos maiores complexos hospitalares do Brasil. São sete hospitais especializados em Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia, Oncologia, Pediatria e Transplantes. Ao todo, 73% dos serviços ofertados são disponibilizados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O recurso é fruto de emenda apresentada por deputados gaúchos. A Santa Casa complementa o investimento com R$ 4,5 milhões próprios. Os trabalhos serão iniciados na próxima semana. As obras integram o plano de modernização do Hospital Santa Clara, a primeira unidade da Santa Casa, existente desde 1826. Esta será a segunda etapa do programa, cuja implementação prevê ainda uma terceira fase, que também contará com recursos federais para a sua implementação.
De acordo com o ministro, as obras no Hospital Santa Clara vão resultar na qualificação de partos na maternidade e na garantia de maior acesso e oferta aos procedimentos cirúrgicos realizados na unidade. “O resultado das emendas para a Santa Casa promoverá a ampliação dos atendimentos, possibilitando mais resolutividade e atenção aos pacientes de todo o Rio Grande do Sul que buscam os serviços de referência oferecidos nos seus hospitais”, destacou o ministro. Barros ainda enfatizou que vem atuando junto à área econômica do governo para a liberação de recursos que permitam a ampliação da capacidade e da oferta de serviços, como os originários pelas emendas da bancada gaúcha.
Conforme dados da administração da Santa Casa, o complexo realiza entre 300 e 320 partos por mês, além de 790 mil consultas ambulatoriais, 49 mil internações e 57 mil cirurgias, além de 5,4 milhões de diagnósticos.
INSTITUTO DO CÉREBRO - O ministro Ricardo Barros também visitou nesta sexta-feira, em Porto Alegre, o Instituto do Cérebro. A entidade presta assistência nas especialidades de assistência neurológica, diagnóstico de câncer e doença de Alzheimer. Inaugurado em 2012, o Instituto atende 1.200 pacientes por mês.
O Instituto do Cérebro realiza dois exames pelo SUS - o PET, um exame complexo e de alta acurácia e tecnologia para diagnóstico do câncer, e a ressonância magnética para pacientes com Epilepsia. A portaria nº 1340/dez 2014 do Ministério da Saúde garante que pacientes do SUS de todo o estado do Rio Grande do Sul tenham acesso ao exame de tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/CT), utilizado no diagnóstico de câncer.
GHC – Neste sábado (9), o ministro irá ao Hospital Conceição, do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). A agenda faz parte de uma série de visitas que o ministro está fazendo a unidades de saúde de todo o país para identificar exemplos de gestão a serem seguidos no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Hospital Conceição é o maior entre os quatro que integram o GHC, que é federal. O grupo é 100% SUS e é formado por quatro hospitais: Conceição, Criança Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, além da UPA Moacyr Scliar, 12 postos de saúde do Serviço de Saúde Comunitária, 3 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde - Escola GHC.
O ministro conhecerá a UTI da unidade, que conta com 164 leitos, e também a ala oncológica, que oferece atendimento em Oncologia Clínica, Cirurgia, Hematologia e Oncologia Pediátrica. Logo depois, se reúne com prefeitos, gestores da saúde e representantes do Conselho Regional de Medicina e entidades médicas.
Por Diogo Caixote, Carolina Valadares e Fábio Ruas, da Agência Saúde
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