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Ministério libera R$ 2 milhões para UPAs em SP e RN
Recursos são destinados à conclusão das obras de construção de quatro UPAs 24h, que vão ampliar o atendimento em urgência e emergência em três municípios paulistas e na capital potiguar
O Ministério da Saúde liberou R$ 2 milhões para a conclusão das obras de construção de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) nos estados de São Paulo e Rio Grande do Norte. A liberação dos recursos, que representam a terceira e última parcela de cada obra, saiu na última semana de julho e contribui para a ampliação do atendimento em urgência e emergência oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos moradores dos municípios paulistas de Sertãozinho, Embu das Artes e São João da Boa Vista, além da capital potiguar, Natal.
As UPAs de Sertãozinho e Natal são de porte II e recebem, cada uma, R$ 500 mil para conclusão das obras. A UPA de Embu das Artes é de porte III, desta forma a parcela repassada é de R$ 650 mil. Já a unidade de São João da Boa Vista é de Porte I e recebe R$ 350 mil.
Os municípios paulistas contam com a primeira UPA cada um. No total, a construção da UPA de Embu das Artes contou com R$ 2,6 milhões em recursos federais, a de São João da Boa Vista R$ 1,4 milhão. As UPAs de Sertãozinho e Natal receberam R$ 2 milhões. A capital do Rio Grande do Norte agora soma a quarta unidade de pronto atendimento, outras três já estão em funcionamento.
As UPAs são habilitadas pelo Ministério da Saúde após entrarem em funcionamento e qualificadas quando conseguem cumprir uma série de critérios para garantir maior qualidade dos serviços prestados, como o desenvolvimento de atividades de educação permanente para os profissionais e implantação de protocolos de atendimento clínico e classificação de risco.
ATENDIMENTO 24 HORAS – As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ficam abertas 24 horas e servem como um intermediário entre as Unidades Básicas de Saúde e os hospitais. Estão equipadas para socorrer pessoas com problemas de pressão, febre alta, fraturas, cortes, infartos e outras ocorrências de média complexidade, evitando que estes pacientes sejam encaminhados aos prontos-socorros dos hospitais.
Nas UPAs, o paciente é avaliado de acordo com a classificação de risco, podendo ser liberado ou permanecer em observação por até 24 horas. Se necessário, a pessoa será encaminhada a um hospital de referência.
As unidades de porte I (que cobrem uma população de até 100 mil pessoas), devem contar com, no mínimo, dois médicos das 7h às 19h e dois médicos das 19h às 7h. Os estabelecimentos de porte II (que cobrem uma população de até 200 mil habitantes) devem ter, no mínimo, quatro médicos das 7h às 19h e dois médicos das 19h às 7h. As UPAs de porte III (que cobrem uma população de até 300 mil habitantes) devem contar com, no mínimo, seis médicos das 7h às 19h e três médicos das 19h às 7h.
Por Fábio Ruas, da Agência Saúde
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