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Amapá ganha reforço de 18 leitos de UTI intermediária neonatal
A iniciativa faz parte do Plano de Ação da Rede Cegonha e beneficia o Hospital da Mulher do Amapá, localizado no município de Macapá
A população do município de Macapá, no estado do Amapá, acaba de ganhar um reforço na assistência médica de média e alta complexidade, voltada para a saúde da criança e da mulher, com a habilitação de 18 leitos de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo), por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital da Mulher do Amapá. A portaria nº 984, que autoriza a habilitação, foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) do último dia 16.
A iniciativa faz parte do Plano de Ação da Rede Cegonha do Estado do Amapá, estratégia do Governo Federal lançada em 2011 para ajudar a reduzir as taxas de mortalidade materna e neonatal. O valor para custeio desses novos leitos está na ordem de R$ 1,6 milhões/ano, incorporado ao Teto de Média e Alta Complexidade do Estado do Amapá. Além destes recursos, a Rede Cegonha custeia mais 5 leitos de UTIN tipo II no referido estabelecimento de saúde, aportando um total de R$ 2,1 milhões/ano.
“A continuidade das ações é fundamental para garantir a assistência à população, o Ministério da Saúde continua habilitando e cumprindo os compromissos já firmados. Com estas habilitações, o estado pode ampliar e qualificar os serviços e proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
A ação também qualifica os serviços ofertados pelo SUS no planejamento familiar, confirmação da gravidez, pré-natal, parto e puerpério. Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.509 municípios, incluindo Macapá, alcançando mais de 2,6 milhões de gestantes.
HOSPITAL DA MULHER – O Hospital da Mulher do Amapá é uma instituição especializada no atendimento de média e alta complexidade, incluindo atendimentos ambulatoriais, internações e urgência, para demanda espontânea e referenciada por meio do SUS.
É uma maternidade que atende 24h por dia e oferece as especialidades de ginecologia, clínica geral, neonatologia, obstetrícia clínica e cirúrgica, além de ser um centro de referência em triagem neonatal para acompanhamento e tratamento de doenças falciformes e outras hemoglobinopatias e fibrose cística.
A instituição também possui o selo de “Hospital Amigo da Criança”, condicionado ao cumprimento de indicadores de qualidade, como a garantia do acompanhante de livre escolha da mulher, o respeito à privacidade da mulher, a abolição da violência obstétrica (episiotomia de rotina, ocitocina de rotina, jejum, amniotomia, entre outras), a introdução de enfermeiras obstétricas na atenção ao parto e nascimento de baixo risco, a possibilidade de a mulher escolher quais as melhores posições para o parto, a possiblidade do contato pele-a-pele entre a mãe e o bebê imediatamente após o nascimento e o estímulo à amamentação na primeira hora de vida do bebê, entre outras práticas humanizadas.
TETO MAC – O Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar é um dos componentes do Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade e destina-se ao financiamento dos procedimentos e de incentivos permanentes, transferidos mensalmente para custeio de ações de média e alta complexidade.
Por meio desse recurso, os estados custeiam serviços como consultas, exames, diagnósticos, tratamentos clínicos e cirúrgicos, reabilitações, acompanhamento pré e pós-operatório, UTI, transplantes, tratamento de doenças raras e obesidade, ortopedia, neurologia, queimados, cardiovascular entre outros serviços e procedimentos de média e alta complexidade.
Por Gustavo Frasão
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