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Ministério da Saúde libera R$ 17 milhões ao estado do Pará
A verba será utilizada para expandir os serviços oferecidos pela rede pública de saúde em diversos hospitais regionais do estado, ampliando e qualificando o atendimento à população
Municípios do estado do Pará passam a contar com o reforço de R$ 17 milhões para ampliar os serviços de média e alta complexidade oferecidos pelas unidades públicas de saúde. O novo recurso deverá ser aplicado na manutenção das unidades hospitalares, qualificando a atenção à saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como garantindo a ampliação e habilitação de novos serviços. A portaria nº 799 está disponível no Diário Oficial da União (D.O.U).
Os recursos serão destinados para o custeio e manutenção do Hospital Regional Público da Transamazônica, no município de Altamira; do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua; do Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geral Veloso e do Hospital Público Estadual Galileu, na capital Belém, do Hospital Regional Público do Araguaia, no município de Redenção e do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará Dr. Waldemar Penna, em Santarém.
“Estamos atendendo a uma demanda prioritária do estado, para promover uma saúde pública de qualidade a quem precisar. Com esse incremento, o atendimento nos hospitais gerais será mais resolutivo e eficiente aos casos considerados mais graves, que passarão a receber uma atenção mais detalhada. Além disso, o estado poderá investir o recurso para qualificar outros serviços de média e alta complexidade em todo o estado”, explicou o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
TETO MAC –Ano passado, o governo federal enviou ao estado do Pará o valor de R$ 1,2 bilhão para custear os serviços de média e alta complexidade oferecidos na atenção hospitalar pela rede pública. O novo valor, autorizado pela portaria, será enviado aos respectivos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde, responsáveis por fazer a gestão e distribuição da verba aos serviços contemplados publicação.
O Limite Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar é um dos componentes do Bloco da Atenção de Média e Alta Complexidade e destina-se ao financiamento dos procedimentos e de incentivos permanentes, transferidos mensalmente para custeio de ações de média e alta complexidade dos estados e municípios.
Por meio desse recurso, os estados custeiam serviços como consultas, exames, diagnósticos, tratamentos clínicos e cirúrgicos, reabilitações, acompanhamento pré e pós-operatório, UTI, transplantes, tratamento de doenças raras e obesidade, ortopedia, neurologia, queimados, cardiovascular entre outros serviços e procedimentos de média e alta complexidade.
Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
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