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Ministério da Saúde libera R$ 12,3 milhões para rede hospitalar do Piauí
A verba será usada para ampliar e melhorar os serviços de média e alta complexidade e os atendimentos da atenção básica oferecidos pelo SUS
O Ministério da Saúde liberou R$ 12,3 milhões para ampliar e qualificar o atendimento de atenção básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), e os serviços de média e alta complexidade oferecidos na rede pública para a população do estado do Piauí. As portarias que autorizam os repasses estão disponíveis no Diário Oficial da União (D.O.U).
Deste montante, R$ 320 mil serão destinados para construção de dois Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), um no município de Bom Jesus e outro em Simplício Mendes. Nesses estabelecimentos, o paciente portador de transtorno mental ou que tem problemas com álcool, crack e outras drogas recebe atendimento próximo da família, assistência médica especializada e todo o cuidado terapêutico, conforme o seu quadro de saúde.
“Esse ponta pé inicial vai permitir maiores condições de atendimento para promoção, proteção e recuperação de saúde para pessoas que sofrem de algum problema mental nessas duas regiões. O objetivo é consolidar ainda mais o modelo assistencial em saúde mental que preconizamos, um modelo aberto e de base comunitária, que promove a liberdade e o direito dessas pessoas”, destacou o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
Para o município de Picos, o governo federal está destinando o valor de R$ 4,1 milhões para ampliar e qualificar o atendimento oferecido pela Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência. O foco é o custeio dos serviços do Centro de Reabilitação Santa Ana, que passa a ser habilitado como Centro Especializado em Reabilitação por meio do SUS.
ATENÇÃO BÁSICA – Os municípios de Brejo do Piauí, Caldeirão Grande do Piauí, Campinas do Piauí, Curimatá, Flores do Piauí, João Costa, Lagoa do Piauí, Morro Cabeça no Tempo, São Francisco de Assis do Piauí, São João do Piauí, Dirceu Arcoverde, Assunção do Piauí, Paes Ladim, Paqueta e Queimada Nova vão receber R$ 6,6 milhões para construção, ampliação ou reforma de Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A ação faz parte do Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), uma das estratégias do Governo Federal para a estruturação e fortalecimento da atenção básica em todo o Brasil. Criado em 2011, o programa permite que sejam firmadas parcerias com os municípios para que os gestores locais estruturem seus postos de saúde e ofereçam um atendimento melhor à população, fortalecendo a atenção básica, capaz de solucionar até 80% dos casos de problemas de saúde da população.
Atualmente, existem no Piauí 1.356 Unidades Básicas de Saúde em funcionamento, representando cobertura de 96,04% da população. 214 municípios já foram contemplados com as obras do Requalifica UBS, número que. Das 1.208 obras vigentes, 427 estão em execução e outras 102 em fase preparatória. Até o momento, o Ministério da Saúde investiu no estado do Piauí o valor de R$ 266,3 milhões para melhorar e qualificar os atendimentos de atenção básica oferecidos à população por meio do SUS.
REDE CEGONHA – O município de Bom Jesus foi contemplado com o valor de R$ 540 mil para implantação e habilitação de serviços de referência à Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco. A verba será usada para ampliação de um Centro de Parto Normal (CPN), local onde a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra ou obstetriz, em ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente e ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor. Um dos objetivos do CPN é reduzir cada vez mais a taxa de mortalidade materna e neonatal e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de saúde, por meio das instituições que atendem pelo SUS.
A ação faz parte da Rede Cegonha, estratégia do Governo Federal que incentiva o parto normal humanizado e intensifica a assistência integral à saúde das mulheres e crianças até dois anos na rede pública, acompanhando o pré-natal, o parto e o pós-parto. Desde 2011, quando a estratégia foi lançada, 4.641.938 gestantes foram cadastradas e atendidas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que em 2014 foram 1.461.580 e ano passado o número chegou a 1.624.241. Entre janeiro e março deste ano, já constam 359.492 atendimentos e acompanhamentos.
Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
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