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Saúde Indígena
Secretário Antônio Alves acompanha abertura da 15ª Conferência Nacional de Saúde
Mais de quatro mil pessoas estarão reunidas em Brasília, até sexta-feira (4), discutindo propostas que buscam fortalecer o Sistema Único de Saúde. A 15ª Conferência Nacional de Saúde, aberta oficialmente na noite desta terça (1º), terá o SUS como centro dos debates sob o tema ‘Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro’. O secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, acompanhou a solenidade de abertura no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Gestor e também delegado na conferência, Alves participará de debates e exposições no decorrer do evento, o mais importante do calendário da saúde.
“É sempre um momento ímpar para a sociedade brasileira e demonstra a capacidade que nós temos de nos mobilizar em prol de um objetivo maior. Prova disso foi o processo para chegar até a conferência nacional, com ampla participação popular não só nas conferências municipais e estaduais, mas em conferências livres, plenárias populares, simpósios e oficinas. Espero que esta 15ª Conferência Nacional de Saúde seja tão importante quanto foi a 8ª conferência, no sentido de consolidar o que já conquistamos e avançar em novos rumos para a Política Nacional de Saúde”, afirma o secretário.
As conferências nacionais de saúde têm desempenhado importante papel nos avanços alcançados pela saúde pública brasileira. As bases para a criação do SUS foram estabelecidas na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, e depois consolidadas na Constituição Federal de 1988. Importantes estratégias de saúde pública do país, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), a Rede Cegonha e o programa Saúde da Família resultam de propostas discutidas em conferências nacionais, realizadas a cada quatro anos sob a coordenação do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Saúde.
O evento reúne movimentos sociais, comunidade científica, usuários do SUS, profissionais e gestores da saúde pública que, nesta edição, participam de debates em torno de oito eixos temáticos: ‘Direito à saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade’; ‘Participação e controle social’; ‘Valorização do trabalho e da educação em saúde’; ‘Financiamento do SUS e relacionamento público-privado’; ‘Gestão do SUS e modelos de atenção à saúde’; ‘Informação, educação e política de comunicação do SUS’, ‘Ciência, tecnologia e inovação no SUS’ e ‘Reformas democráticas e populares do Estado’. Tendas de cuidados, exposições e atividades culturais também fazem parte da programação.
Participam da conferência nacional 4.322 pessoas, sendo 3.248 delegados eleitos nas conferências estaduais e 976 convidados. Vinte e oito grupos de trabalho debaterão as propostas definidas nas etapas preparatórias da conferência, produzidas em plenárias populares regionais, em conferências municipais e estaduais e nas conferências livres realizadas desde abril em todo o país.
Ao todo, mais de um milhão de pessoas foram mobilizadas e contribuíram com as propostas. “O SUS deve ser defendido com muita garra, pois é uma das maiores conquistas do povo brasileiro. Um sistema único, democrático, participativo, universal, que atende a 220 milhões de pessoas. Não há um só cidadão em nosso país que não utilize seus serviços, seja por meio das vacinas do Programa Nacional de Imunização ou pelo trabalho de fiscalização da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], por exemplo.
Por isso, as conferências e os debates decorrentes desse processo são de extrema importância para fortalecer o Sistema”, finaliza Alves. *Com informações da Agência Saúde de Notícias
Fotos: Alejandro Zambrana / Sesai-MS Veja mais fotos da 15ª Conferência Nacional de Saúde