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Alagoas inaugura maternidade para gestantes de alto risco
A unidade passou por obras de reforma e ampliação para garantir atendimento humanizado e de qualidade para as gestantes e bebês
A população de Alagoas será beneficiada com a reabertura da Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió (AL). O ministro da Saúde, Marcelo Castro, participou da inauguração das novas instalações nesta sexta-feira (18). A unidade passou por reformas e ampliação para garantir um atendimento humanizado e de qualidade para as gestantes e bebês de alto risco da região por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com as obras, foi possível aumentar em 136,3% os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, passando de 11 para 26, além de proporcionar instalações maiores e mais modernas para os 26 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) neonatais existentes. A reforma contemplou também toda a área de ambiência, pré-parto, parto e pós-parto, serviço de nutrição e dietética e centro cirúrgico da maternidade.
“Investimos até o momento R$ 645 mil para adequação da ambiência, reforma, compra de equipamentos e construção do Centro de Parto Normal. O objetivo é ampliar o atendimento a população, oferecendo mais conforto para os pacientes e acompanhantes e, claro, melhores condições de trabalho para os profissionais”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
A Maternidade Escola Santa Mônica é contratualizada com o estado e mantida pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Especializada em assistência de média e alta complexidade, a instituição é referência estadual no atendimento às gestantes de alto risco, atende 100% SUS e conta com 19 especialidades, como cardiologia, cirurgia geral, ginecologia, endocrinologia, mastologia, nefrologia, neurologia, obstetrícia, oftalmologia e pediatria. Ao todo, são 1.200 profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, biomédicos e técnicos de enfermagem.
REDE CEGONHA – A Rede Cegonha é uma estratégia do governo federal, lançada em 2011, que incentiva o parto normal humanizado e intensifica a assistência integral à saúde das mulheres e crianças na rede pública. Entre as ações previstas está a implantação de Centros de Parto Normal (CPN), onde a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra ou obstetriz, em um ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente e ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor.
Um dos objetivos do CPN é reduzir cada vez mais a taxa de mortalidade materna e neonatal e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de saúde. Atualmente, existem 5.488 municípios aderidos ao componente pré-natal, representando 98,5% do total de municípios brasileiros, incluindo a região de Alagoas e a Maternidade Escola Santa Mônica.
Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
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