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Número de consultas aumentam 33% em municípios com médicos do programa
Mais consultas e menos internações. Com a combinação desses dois fatores, a população fica mais saudável e o sistema de saúde mais sustentável. Como mostra o estudo realizado pela Rede Observatório do Programa Mais Médicos, entre 2013 e 2015, o número de consultas em municípios com médicos do programa aumentou 33%, enquanto o número de internações ficou 4% menor.
Enquanto o crescimento médio do país em número de consultas no período foi 29%, o aumento nos municípios sem médicos do programa ficou em 15%. Nos municípios com cobertura do Mais Médicos maior que 36% da população, a redução no número de internações no mesmo período foi ainda maior, chegando a 8,9%. Com a redução no número de internações, em 2015, mais de 91 mil pacientes não precisarão ser internados em todo o país, liberando os leitos para os que mais necessitam, informa o Ministério da Saúde.
“Dois anos é pouco tempo e já temos resultados tão positivos. A tendência é que os dados sejam ainda mais importantes no futuro”, analisa o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto. Segundo o Ministério da Saúde, 80% dos problemas de saúde da população podem ser resolvidos na Atenção Básica. Ou seja, quanto mais os cidadãos tiverem acesso às Unidades de Atenção Básica (UBS) e às equipes de Saúde da Família (eSF), melhores serão as condições de prevenção de riscos e doenças, reduzindo-se, assim, a necessidade de procedimentos mais complexos.
Até o momento, o Mais Médicos já abriu vagas para 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Indígenas, o que assegura cobertura a 72,8% dos municípios brasileiros e 63 milhões de pessoas, ou 24,6% da população. Agregando a iniciativa do programa, a Estratégia de Saúde da Família no Brasil cobre 67% da população, mais de 134 milhões de brasileiros.