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Saúde Indígena
DSEI Porto Velho realiza Oficinas de Capacitação em Regulação nos seis Polos Base
Até outubro, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Porto Velho vai promover Oficinas de Capacitação em Regulação para garantir a adequada prestação de serviços de saúde aos indígenas, de forma regionalizada, nos seis Polos Base pertencentes ao distrito.
“Pretendemos sensibilizar e capacitar nossos profissionais e os representantes das comunidades indígenas para que eles possam alinhar suas ações com a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), visando o fortalecimento dessa política no âmbito do DSEI Porto Velho, de modo a organizar, viabilizar e qualificar o acesso dos usuários indígenas aos serviços de saúde”, explica a chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena (DIASI) do distrito, Ivonese Rodrigues.
É a primeira vez que o DSEI realiza esta oficina. Até o momento, dois Polos Base já foram contemplados com a participação de 60 pessoas. Até o final, serão quase 200 participantes.
As capacitações são planejadas de acordo com os temas mais discutidos pelos indígenas nas rodas de conversa e nas reuniões dos conselhos local e distrital.
“Essas informações são muito importantes, tanto para os profissionais que devem estar bem informados e atuar como multiplicadores junto aos usuários, quanto para a comunidade indígena em geral”, disse Adriana Andrade, do Núcleo de Regulação e Serviço Social do DSEI.
As oficinas são realizadas pela equipe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena em cada Polo Base, discutindo temas como atenção básica, média e alta complexidades, Política Nacional de Regulação do SUS, fluxos de regulação do acesso no contexto da Saúde Indígena desde a atenção básica às redes de atenção, entre outros.
“Queremos alcançar o maior número possível de profissionais das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) e do Controle Social, além de envolver representantes do Estado, dos Municípios e outras instituições parceiras.
Esse trabalho é um instrumento fundamental para assegurar as ações de saúde às quais todos os indígenas têm direito, respeitando as suas especificidades”, conclui Ivonese.
Por Graziela Oliveira