Condisi Kaiapó PA reúne lideranças locais e trabalhadores da saúde indígena para discutir PDSI

Entre os dias 12 e 14 de agosto, conselheiros de saúde, trabalhadores e membros da gestão da saúde indígena participaram da XIII Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) Kaiapó do Pará. O objetivo do encontro foi para discutir novas metas para a saúde da região, bem como avaliar o Plano Distrital de Saúde Indígena (PDSI) elaborado para o quadriênio 2012-2015. Ao todo, 48 pessoas participaram do encontro, que aconteceu no auditório do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Kaiapó do Pará, na cidade de Redenção, sudeste do Pará.

Além de lideranças indígenas e conselheiros locais e distritais de saúde, estiveram presentes durante os três dias de evento trabalhadores do DSEI e das secretarias municipais de saúde de Redenção e de Pau D'Arco, assim como representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Décima Segunda Regional de Saúde.

Para o coordenador do DSEI Kayapó do Pará, João Paulo Ferreira, a reunião possibilita que as ações desempenhadas pelo DSEI sejam conhecidas e, por conseguinte, avaliadas pelos indígenas. “Entendo este momento como fundamental para dar clareza às nossas ações e transparência à execução de nosso orçamento junto à saúde indígena. Agora é hora de prestarmos contas de todas as atividades desenvolvidas durante o primeiro semestre de 2015, o que me tranquiliza, pois sei que tudo o que conquistamos e todos os problemas que tivemos no caminho serão compartilhados com as comunidades kayapó”, explica João Paulo.

PDSI 2016-2019

Além da avaliação das ações do DSEI, na reunião também foi discutida a metodologia de elaboração do próximo Plano Distrital de Saúde Indígena (PDSI) 2016-2019. “Acredito que as discussões e deliberações desta reunião buscaram satisfazer as necessidades das comunidades indígenas. Percebi que o coordenador do DSEI e os chefes de setores ficaram sensibilizados a cada questionamento que fizemos”, garante o cacique Mokrãn Kayapó, da aldeia Ngõimenhti.

Por Déborah Proença