Ministério da Saúde quer capacitar profissionais para atuar nas aldeias

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LOC/REPÓRTER: A proposta de criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena, elaborada pelo Ministério da Saúde apresenta ações para aprimorar a atenção à saúde nas aldeias. Entre as ações, está a capacitação de profissionais em saúde indígena. Hoje, apenas 45% dos profissionais que trabalham na atenção à saúde em aldeias pertencem a essa população. De acordo com o secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, a ideia da capacitação entre os indígenas é facilitar a comunicação e a integração nas aldeias do país:

TEC/SONORA: secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde – Antônio Alves

"A possibilidade de fixação desse profissional aqui é muito maior do que um não indígena. Conhece a etnia, conhece o costume, fala a mesma língua, nasceu na aldeia, daí a importância de o Instituto propiciar o aproveitamento desse grupo".  

LOC/REPÓRTER: O secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, explica ainda quea capacitação para o atendimento em saúde  nas aldeias indígenas também será uma oportunidade para aprimorar a qualificação dos profissionais:

TEC/SONORA: secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde – Antônio Alves

"Por meio do Instituto, nós podemos firmar parcerias com escolas técnicas ou com universidades para formar indígena para a saúde indígena, também para qualificar profissionais que não são indígenas para a saúde indígena; ou seja, fazendo com que esse profissional que, quando se formou não teve nenhum conhecimento da saúde indígena, possa, por meio de qualificação numa parceria com universidade, está se sensibilizando e poder ser contratado também para trabalhar na aldeia." 

LOC/REPÓRTER: A criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena é uma proposta do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Planejamento. O projeto será apresentado e debatido no Conselho Nacional de Saúde, nesta semana. A expectativa do Governo Federal é de que o Projeto de Lei seja enviado ao Congresso ainda este ano.

Reportagem, Ana Cláudia Amorim