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Saúde Indígena
DSEI Médio Rio Purus (AM) constrói novo Polo Base de Saúde em Iminaã
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Médio Rio Purus, com sede no município de Lábrea (AM), concluiu no mês de outubro a construção de mais um Polo Base de Saúde. Após inaugurar uma unidade na aldeia Crispim, no último dia 20, o DSEI se prepara agora para entregar mais um novo Polo Base, desta vez, à comunidade indígena do Iminaã, distante a 4h de barco do município de Lábrea (AM).
A nova unidade vai possibilitar um ambiente mais adequado para o atendimento de saúde de uma população que vive em 12 aldeias da região, num total de 559 indígenas. A obra foi finalizada no último dia 24 e agora aguarda somente a chegada dos equipamentos para sua inauguração.
“Esta é a terceira obra que estamos executando. O valor total investido é de R$ 312.256,00, sendo este montante divido para os três polos: Crispim, Iminaã e Marrecão”, explica o coordenador do DSEI Médio Rio Purus, Jeferson Caldas.
A nova unidade está estruturada com consultórios médico, odontológico e de enfermagem, laboratório de endemias, farmácia, além de um alojamento para os profissionais de saúde, com dormitório, cozinha e quarto de descanso. De acordo com o chefe do Serviço de Edificações e Saneamento Ambiental Indígena (Sesani), Francisco Vieira, a participação da comunidade, mais uma vez, foi decisiva para a construção da nova unidade.
“A comunidade ajudou a equipe do Sesani a executar a obra, firmemente, sendo quase impossível a realização de tal feito sem a ajuda dela. Agradecemos muito o apoio que a comunidade nos proporcionou”, destacou Francisco Vieira. Ele explica que esta ajuda foi importante, sobretudo, pelas dificuldades logísticas enfrentadas pela equipe para executar a obra.
“De Lábrea até a aldeia, precisamos transportar todo o material, madeira, alumínio, ferro, cimento, de balsa. Seguindo o Rio Purus, depois o Rio Ituxi, são aproximadamente quatro horas de viagem até o local do desembarque. O Rio Ituxi, nesta época de seca, é de difícil acesso. Barcos de grande porte não navegam devido a toras de árvores e banco de areia. Chegando às margens, ainda temos que levar todo o material até a aldeia a pé”.
Por Felipe Nabuco