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Mais Médicos: consultas agendadas quadruplicam no Amapá
Ministério da Saúde apresenta os impactos do programa na assistência à população em seminário com gestores municipais do Amapá.
Em menos de um ano, a iniciativa ampliou em 127 o número de médicos no estado, beneficiando mais de 438 mil pessoas. Em menos de um ano, o Programa Mais Médicos já impacta na assistência à população dos municípios do Amapá. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em cidades amapaenses que participam do programa aponta crescimento de 328%% no número de consultas por demanda agendada realizadas nas unidades básicas de saúde. Em março de 2014, foram contabilizadas 2.310 consultas no estado, contra apenas 539 no mesmo mês do ano anterior, quando a população ainda não contava com o reforço dos profissionais do Mais Médicos. Com isso, o número mensal de consultas cresceu quatro vezes em apenas um ano.
Por meio do Programa, o estado do Amapá ampliou em 127 o número de médicos atuando na atenção básica de 16 municípios e um distrito indígena. O Ministério da Saúde atendeu 100% da demanda por médicos apontada pelos municípios e superou a meta inicialmente estabelecida. Atualmente, o Mais Médicos garante assistência médica nas unidades básicas de saúde para 438 mil amapaenses. Os impactos do Programa no estado serão apresentados pelo Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, nesta quinta-feira (24), durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros O evento reúne prefeitos e secretários de saúde de municípios amapaenses.
Esse é um dos vários seminários realizados pelo governo federal em todo país para debater com gestores públicos os primeiros impactos do Mais Médicos na assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em mais de dois mil municípios que contam com pelo menos um médico do Programa estão servindo de base para essa discussão. São dados dos sistemas de acompanhamento da atenção básica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de saúde de todo o país.
Mais assistência
No estado do Amapá, além do crescimento de 328,6% na quantidade de consultas de demanda agendada (passaram de 539, em março de 2013, para 65.725, no mesmo período), também houve aumento de 85,4% no atendimento de pessoas com diabetes (205 para 380) e de 60,6% no atendimento de pacientes hipertensos (617 para 991).
Em todo o país, o número geral de consultas realizadas na Atenção Básica cresceu quase 35% no mesmo período – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45% - passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014. Os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram em 5% no mesmo período, e as consultas de pré-natal, em 11%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969.
O governo federal já superou a meta de levar médicos para os municípios de todo o país que aderiram ao Programa Mais Médicos. Atualmente mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades. A maioria (75%) dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade.
Mais Médicos
Lançado em julho de 2013, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes. Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Até 2018, serão criadas 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e mais de 12 mil novas vagas de residência médica.
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