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Saúde Indígena
DSEI Rio Tapajós realiza capacitação em estratégia AIDPI para profissionais de saúde
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Rio Tapajós realiza, até a próxima sexta-feira (29), uma capacitação da estratégia em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) para os enfermeiros das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indigena (EMSI) dos municípios de Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso.
A abertura da capacitação, na segunda-feira (25), contou com a presença da coordenadora do DSEI, Cleidiane Carvalho; a chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena (DIASI), Alderino Cardoso; a apoiadora Distrital Iraci do Socorro Miranda; o assessor indígena Sidomar Waro; além da impressa local e outros participantes.
Em parceria com a prefeitura de Itaituba, nos dias 28 e 29 de novembro, haverá aula prática no Hospital Municipal da cidade. A enfermeira Célia Florentino irá ministrar o curso “Formação de Multiplicadores da Atenção Integrada às doenças Prevalentes na Infância”, com duração de 40h, que ela participou na cidade de Recife (PE) pelo Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP).
O DSEI Rio Tapajós tem 10.375 habitantes indígenas, distribuídos em 11 Polos Base e 120 aldeias. A necessidade de implantar a estratégia AIDPI é com a finalidade de promover a redução da mortalidade infatil, através do diagnóstico precoce e de fácil aplicação.
"O coeficiente de mortalidade infantil numa determinada população indica toda a situação sociocultural a qual essa população está inserida. No âmbito da atenção básica e na ampliação do conceito de saúde, onde todas as dimensões que envolvem as comunidades possuem influência significativa e, muitas vezes, determinante nas condições de vida e saúde da população, nos faz refletir a necessidade de reorganização na efetivação das práticas de saúde pública desenvolvida no sentido de qualificar a assistência e reduzir os indicadores de morbimortalidade infantil", explica a coordenadora do distrito.
"A estratégia AIDPI contribui não apenas para a redução de óbitos por diarreias e pneumonia, mas possibilita uma maior organização dos serviços. Sendo assim, esses profissionais estarão qualificados para avaliar os principais fatores que afetam a saúde dos menores de cinco anos de idade, onde é feita por meio da identificação de sinais e sintomas de forma precoce, favorecendo, ainda, a integração de ações curativas com medidas de prevenção, promoção da saúde e consequente redução da mortalidade infantil indígena", finalizou a enfermeira Lígia Catarina Silva D’Oliveira.