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Sesai realiza oficina sobre Sistema de Georreferenciamento da Saúde Indígena
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) promove, desta terça-feira (9) até a próxima sexta (12), em Brasília (DF), a “Oficina de Geoinformação em Saúde Indígena”. O evento tem o objetivo de apresentar os resultados do mapeamento do Sistema de Georreferenciamento Sanitário e Ambiental em Terras Indígenas (GEOSI) realizado pela Sesai. Participam da oficina os coordenadores dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), os chefes das Divisões de Atenção à Saúde Indígena (DIASI), os chefes dos Serviços de Edificações e Saneamento Ambiental (SESANI) e os presidentes dos Conselhos Distritais de Saúde Indígena (Condisi).
Esta é a primeira vez que o sistema será oficialmente apresentado. Após cinco anos de trabalho, o GEOSI deverá ter o reconhecimento da nova configuração territorial dos DSEIs validado durante os quatro dias de encontro. O evento também discute sobre os avanços do geoprocessamento, sobre a geografia da saúde indígena e sobre os territórios em si.
“Antes havia um desenho pictórico, sem nenhum controle ou limite político-territorial. Com o advento da informática, colocamos os limites municipais, terras indígenas e aldeias georreferenciadas. Queremos validar esse trabalho e publicar posteriormente”, afirma a técnica da Coordenação Geral de Monitoramento e Avaliação da Saúde Indígena (CGMASI), Kate Sousa.
A intenção, segundo ela, é fortalecer o processo de estruturação e consolidação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A oficina abordará as potencialidades da análise geográfica na saúde indígena; os avanços do geoprocessamento no monitoramento e avaliação em saúde; a apropriação dos conceitos e organização dos DSEIs conforme a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas; e os desafios do georreferenciamento de aldeias e seus imóveis, corroborando para a perspectiva analítica da geografia da saúde.
Dividido em dois momentos, o evento terá a oficina propriamente dita (dias 10 e 11/12), além de palestras sobre a questão da geoinformação e do processamento dos dados georreferenciados e sua interoperabilidade com outros sistemas de informação.
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Por Déborah Proença