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Condisi Interior Sul programa capacitação de conselheiros
Nessa quarta-feira (9), durante o segundo dia da 1ª Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) Interior Sul, realizada em Florianópolis (SC), os conselheiros presentes escolheram a data e o local da capacitação que será feita para todos os 64 titulares do Condisi, além de seus suplentes.
A capacitação será em setembro, em Foz do Iguaçu (PR). Segundo a secretária executiva do Condisi Interior Sul, Amanda Fernandes, a capacitação irá fornecer o conhecimento necessário para que os integrantes do conselho possam exercer efetivamente o papel de conselheiros e fiscais das ações de saúde indígena nas aldeias. Ela destacou que o Condisi irá participar de forma efetiva na elaboração do conteúdo programático das capacitações.
Durante a discussão sobre os conteúdos que devem fazer parte da capacitação, o conselheiro Rildo Mendes sugeriu que fosse incluído um módulo para abordar o histórico do movimento indígena no sul do país. "Há decadas o movimento indígena participa de lutas organizadas pela terra e por uma saúde de qualidade. Precisamos incluir esse histórico nas capacitações para que todos tenham conhecimento destas lutas", justificou.
Orídes Cavalheiro sugeriu que a capacitação fosse feita também aos conselhos locais, pois na sua visão é importante disseminar as informações a respeito do Controle Social para os indígenas que participam apenas dos conselhos locais, mas são fundamentais para o acompanhamento das ações de saúde.
Metas pactuadas
Durante a tarde, a equipe do distrito apresentou as metas pactuadas no convênio firmado em dezembro pelo DSEI Interior Sul com a Missão Evangélica Caiuá, destinado à contratação de profissionais para as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), Controle Social e ações de formação continuada de profissionais.
As metas foram divididas em três áreas: saneamento, ações de saúde e Controle Social e educação permanente. A chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena (Diasi) do DSEI Interior Sul, Angélica Kolberg lembrou a importância do monitoramento e cumprimento das metas pactuadas. "As metas são importantes não apenas para garantirmos níveis mínimos de atendimento, mas também para assegurar a continuidade do repasse de recursos do Ministério da Saúde para a conveniada", informou.
Por Francisco Assul