HIV: Sergipe tem 222 novas infecções pelo vírus

Transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem proteção, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são podem prejudicar a qualidade de vida e, em alguns casos, quando não tratadas, até mesmo causar a morte. No Brasil, em 2022, 16.703 pessoas foram diagnosticadas com o HIV, conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) de 2022. Só em Sergipe, estado Nordestino, esse número é de 222 ocorrências.

Para eliminar a transmissão dessa e de outras IST, o Ministério da Saúde retomou a promoção de campanhas de sensibilização sobre a importância do uso de preservativos externos e internos e estimula, em caso de suspeita de contato com alguma infecção, a procura pelo diagnóstico. Existem exames gratuitos laboratoriais e testes rápidos para identificação dos anticorpos contra o HIV, que ocorrem em cerca de 30 minutos. Além disso, o tratamento e medicamentos também estão disponíveis.

Além do contato sexual, as IST podem ser contraídas, ainda, com a utilização de materiais perfurocortantes contaminados e da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais.

Nacionalmente, o maior índice de infecção ocorre entre os jovens de 25 a 29 anos, que respondem por mais de 20% das notificações, entretanto, todas as idades e orientações sexuais precisam estar atentos ao uso de métodos de prevenção contra o vírus, como o uso de preservativos, além da Profilaxia pré-exposição (PrEP) e, emergencialmente, a Profilaxia pós-exposição (PEP).

Além disso, recomenda-se a combinação de diferentes ações de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais, como:

• Testagem regular para o HIV, outras IST e hepatites virais;
• Tratamento das IST, do HIV/aids e das hepatites virais;
• Vacinação para as hepatites A e B, e HPV;

Ministério da Saúde