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AEDES AEGYPTI
Roraima registrou 84 casos de dengue no último ano
Em 2022, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, Roraima registrou 84 casos de dengue, número que corresponde a 12,9 casos por 100 mil habitantes. Esse dado é o menor quando comparado com os outros estados da região Norte. O boletim também revela 112 casos de chikungunya e 7 de Zika.
As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, e podem ser confundidas. Entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção. A dengue se destaca por dores no corpo e a chikungunya por dores e inchaço nas articulações. A zika costuma apresentar febre mais baixa (ou ausência de febre), manchas na pele e coceira no corpo.
Pessoas de todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, aquelas com mais idade ou que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações, que podem levar à morte.
A dengue é uma doença infecciosa, febril aguda, que afeta seres humanos em diferentes momentos, dependendo da suscetibilidade da população. Por isso, a participação da sociedade é fundamental no processo de prevenção contra o Aedes aegypti.
O combate ao mosquito é feito com ações simples, como retirar galhos e folhas das calhas, guardar as garrafas viradas com a boca para baixo, guardar os pneus em locais cobertos, manter em dia a manutenção das piscinas, tampar os tonéis e caixa d’água, manter as lajes limpas, preencher os pratinhos de plantas com areia, esticar as lonas de proteção para evitar o acúmulo de lixo, limpar a bandeja de ar-condicionado e fechar bem os casos de lixo.
Região Norte
Entre os sete estados da região Norte, o Tocantins é o que tem o maior número de casos de dengue (22.598); seguido de Rondônia (13.557); Pará (6.719); Amazonas (5.440); Acre (3.730); Amapá (276); e, por último, Roraima (84). A incidência de diagnósticos de dengue na região está em 277,2 por 100 mil habitantes.
Saiba como checar, semanalmente, os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos
Clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 01/2023
Ministério da Saúde