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CONSCIENTIZAÇÃO
Rondônia: registros de HIV dos últimos anos são preocupantes
A ciência avançou significativamente nas últimas décadas e o combate as Infecções Sexualmente Transmissíveis ganharam reforço, sobretudo o HIV. Entretanto, nos últimos anos, devido à queda das ações de conscientização, os índices do vírus apresentaram registros preocupantes no Brasil. No estado de Rondônia, entre 2007 e 2010, os registros foram de 84 casos, já em 2021 foram diagnosticadas 361 ocorrências, sendo que, em 2019, o número chegou a 403.
Quando contabilizada toda a região Norte do país, 2021 foi o ano com mais ocorrência de HIV, com 5.494 casos registrados. Todos os dados foram apresentados no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), publicado em dezembro do ano passado.
Embora se observe uma diminuição de casos nos últimos anos, o Ministério da Saúde ressalta que parte dessa redução pode estar relacionada à subnotificação, principalmente no ano de 2020, devido à pandemia de Covid-19.
Ainda segundo o documento, desde a primeira ocorrência de aids informada em território nacional, em 1980, até junho de 2022, já foram detectados 1.088.536 casos. Em relação ao HIV, de 2007 até junho de 2022, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 434.803 diagnósticos, sendo 40.880 em 2021.
HIV/aids
O vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o causador da aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Quando não tratada, a aids pode levar à morte.
Prevenção
O uso da camisinha externa ou interna, em todas as relações sexuais, é o método mais eficaz para proteção contra o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis. Além disso, existe a prevenção combinada que associa diferentes ações de proteção ao HIV, às IST e às hepatites virais. São elas:
- Testagem regular para o HIV, outras IST e hepatites virais;
- Tratamento das IST, do HIV/aids e das hepatites virais;
- Vacinação para as hepatites A e B, e HPV;
- Profilaxia pré-exposição (PrEP); e
- Profilaxia pós-exposição (PEP).
Essas ações podem estar combinadas de acordo com as características individuais e o momento de vida de cada pessoa.
Ministério da Saúde