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AEDES AEGYPTI
Rio Grande do Norte foi o estado que registrou mais casos de zika em 2022
O Rio Grande do Norte foi a região do Brasil que registrou mais casos de zika em 2022. Sozinho, o estado contabilizou mais de 40% dos casos de todo o país, com o registro de 3.757 diagnósticos prováveis da doença, enquanto, a nível nacional, foram registrados 9.204 casos. Os dados são do Boletim Epidemiológico Volume 54 elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, a incidência da doença é de 105,5 por 100 mil habitantes no estado nordestino. Os dados apontam a importância dos cuidados de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor, além da zika, também da chikungunya e da dengue. Essas outras duas arboviroses também apresentaram números de alerta na região. O Rio Grande do Norte fechou o ano com 14 mil casos prováveis de chikungunya e 42,6 mil de dengue.
A nível Brasil, quando os dados são comparados com 2021, todas as arboviroses apresentam aumentos preocupantes: a dengue com crescimento de 162,5% nos registros, a chikungunya com 78,9% de crescimento e a zika com 42% a mais de casos prováveis.
Fique atento!
- Sintomas da dengue: febre alta, dor de cabeça e no corpo, dor atrás dos olhos, fraqueza, falta de apetite, náuseas/vômitos, manchas pelo corpo e coceira. Sinais de gravidade: dor abdominal intensa e contínua, tonturas e desmaios, sangramentos de gengiva, nariz ou outras hemorragias.
- Sintomas da chikungunya: febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náuseas e/ou vômitos, dor retro-ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (os sintomas gastrointestinais são mais comuns em crianças).
- Sintomas da zika: febre baixa (≤38,5 °C) ou ausente, erupção na pele e urticária de início precoce, conjuntivite sem pus, dor de cabeça, dor nas juntas, fraqueza, dor muscular, aumento dos linfonodos, inchaço e dores nas articulações.
Tratamento
Como são doenças virais, o tratamento é feito para aliviar os sintomas com a prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. A recomendação é que, ao primeiro sinal de suspeita da doença, se procure o serviço de saúde mais próximo.
Prevenção
Não existem medicamentos contra o vírus da dengue, zika e chikungunya e nem vacina preventiva. A medida mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito, mantendo o espaço sempre limpo e eliminando os possíveis acúmulos de água.
Combate ao mosquito
Retire galhos e folhas das calhas, guarde garrafas viradas com a boca para baixo e pneus em locais cobertos, mantenha em dia a manutenção das piscinas, tampe os tonéis e caixas d’água, mantenha lajes sempre limpas, higienize os ralos e utilize telas de proteção, preencha os pratinhos de plantas com areias e lave-os uma vez por semana, estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água, feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais, mantenha latinhas com a boca para baixo e limpe a bandeja do ar-condicionado.
Saiba como checar, semanalmente, os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos
Clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 01/2023
Ministério da Saúde