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CONSCIENTIZAÇÃO
Paraná tem o segundo maior número de novos casos de HIV do Sul do país
Em 2022, o Sul do país registrou 2.690 novos casos de HIV, sendo 770 só no Paraná, segundo maior número da região. Os dados são do último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) de 2022 e reforçam a necessidade da sensibilização coletiva quanto à importância dos métodos de prevenção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A exposição ao vírus pode ocorrer por meio de relação sexual e a melhor forma de evitar é com o uso de preservativos externos e internos.
O HIV, quando não tratado, pode evoluir para aids, doença que afeta o funcionamento do sistema imunológico e pode levar à morte. Felizmente, no Brasil, o Sistema Único de Saúde disponibiliza exames laboratoriais e testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o vírus em cerca de 30 minutos. O diagnóstico é o primeiro passo para interromper o ciclo de transmissão, além de permitir ao paciente acesso ao tratamento gratuito que vai garantir melhora na qualidade de vida das pessoas.
As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso preservativo com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, com a utilização de materiais perfurocortantes contaminados e da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais.
Nacionalmente, 16.703 pessoas foram diagnosticadas com o vírus. O maior índice de infecção ocorre entre os jovens de 25 a 29 anos, que respondem por mais de 20% das notificações, entretanto, todas as idades e orientações sexuais precisam estar atentos ao uso de métodos de prevenção contra o vírus, como o uso de preservativos internos e externos além da Profilaxia pré-exposição (PrEP) e, emergencialmente, a Profilaxia pós-exposição (PEP).
Além disso, recomenda-se a combinação de diferentes ações de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais, como:
- Testagem regular para o HIV, outras IST e hepatites virais;
- Tratamento das IST, do HIV/aids e das hepatites virais;
- Vacinação para as hepatites A e B, e HPV;
Ministério da Saúde