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MÊS DA MULHER
Cerca de 290 mulheres poderão ter câncer de colo do útero este ano na Paraíba, estima Inca
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica, para este ano, a notificação de até 290 casos de câncer de colo do útero na Paraíba. A doença, causada principalmente por infecções recorrentes do Papilomavírus Humano (HPV), é considerada um desafio para a gestão pública devido às desigualdades sociais. Em nível nacional, a estimativa do Inca é de 51 mil novos casos da doença até 2026.
O cenário, no entanto, pode ser amenizado com a adoção de mecanismos de controle, como a vacinação contra o HPV e rastreio da doença. Atualmente, o câncer do colo do útero é a terceira causa de mortes prematuras femininas no Brasil e o menor índice de rastreamento, de acordo com Pesquisa Nacional de Saúde, ocorre em mulheres de baixa escolaridade, pardas e negras.
Proteja-se:
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas na fase inicial. Nos casos mais avançados, pode ocorrer sangramento vaginal intermitente e, após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
A detecção precoce depende de exames preventivos, mesmo sem a presença de sintomas, como a realização do Papanicolau. O diagnóstico nas fases iniciais é importantíssimo e aumenta as chances de cura. Vale lembrar que a rede pública oferece esses atendimentos de forma gratuita. Mulheres grávidas também podem fazer o exame sem risco ou prejuízo ao bebê ou para a gestação.
Ministério da Saúde