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AEDES AEGYPTI
Em 2022, Paraíba registrou 29,6 mil casos de dengue e 18,9 mil de chikungunya
A Paraíba registrou, no ano passado, 29,6 mil casos prováveis de dengue. O número representa uma incidência de 729,9 casos por 100 mil habitantes no estado nordestino e um total de 2% dos casos do país. Os dados são do Boletim Epidemiológico volume 54 da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.
O levantamento indica a importância do reforço das ações de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor também da zika, que registrou 614 casos no estado, e da chikungunya (18,9 mil casos).
Neste período do verão, devido a constante ocorrência de chuvas e altas temperaturas, a proliferação do inseto aumenta e a sociedade precisa estar mais atenta aos pontos que podem servir de focos de reprodução ao mosquito.
Dados nacionais
No país, o cenário é de alerta. Comparado a 2021, a dengue teve um aumento de 162,5% dos casos, com um total de 1,4 milhão de casos prováveis registrados em território nacional. Deste número, 1.473 foram confirmados como casos graves de dengue, e 18,1 mil como dengue com sinais de alarme. Em relação às mortes, o país notificou 1.016 mortes pela doença.
A chikungunya teve um crescimento de 78,9% dos casos, com um total de 174 mil registros e 94 mortes. A zika totalizou um aumento de 42% se comparado a 2021, com 9,2 mil casos prováveis e uma morte em Goiás.
Fique atento!
- Sintomas da dengue: febre alta, dor de cabeça e no corpo, dor atrás dos olhos, fraqueza, falta de apetite, náuseas/vômitos, manchas pelo corpo e coceira. Sinais de gravidade: dor abdominal intensa e contínua, tonturas e desmaios, sangramentos de gengiva, nariz ou outras hemorragias.
- Sintomas da chikungunya: febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náuseas e/ou vômitos, dor retro-ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (os sintomas gastrointestinais são mais comuns em crianças).
- Sintomas da zika: febre baixa (≤38,5 °C) ou ausente, erupção na pele e urticária de início precoce, conjuntivite sem pus, dor de cabeça, dor nas juntas, fraqueza, dor muscular, aumento dos linfonodos, inchaço e dores nas articulações.
Tratamento
Como são doenças virais, o tratamento é feito para aliviar os sintomas com a prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. A recomendação é que, ao primeiro sinal de suspeita da doença, se procure o serviço de saúde mais próximo.
Prevenção
Não existem medicamentos contra o vírus da dengue, zika e chikungunya e nem vacina preventiva. A medida mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito, mantendo o espaço sempre limpo e eliminando os possíveis acúmulos de água.
Combate ao mosquito
Retire galhos e folhas das calhas, guarde garrafas viradas com a boca para baixo e pneus em locais cobertos, mantenha em dia a manutenção das piscinas, tampe os tonéis e caixas d’água, mantenha lajes sempre limpas, higienize os ralos e utilize telas de proteção, preencha os pratinhos de plantas com areias e lave-os uma vez por semana, estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água, feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais, mantenha latinhas com a boca para baixo e limpe a bandeja do ar-condicionado.
Saiba como checar, semanalmente, os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos
Clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 01/2023
Ministério da Saúde