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CONSCIENTIZAÇÃO
Paraíba registra 249 casos de HIV em 2022
O período de carnaval chegou e, com ele, o Ministério da Saúde retoma as campanhas de sensibilização sobre a importância da prevenção e diagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Entre elas, o HIV é uma das mais preocupantes, pois,caso não tratado, pode desencadear a aids que afeta diretamente o sistema imunológico dos pacientes e levar à morte. Só o estado da Paraíba contabilizou, em 2022, 249 novos diagnósticos positivos, conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).
O HIV é um retrovírus e possui um período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença. Por isso, em caso de suspeita de exposição, é preciso fazer o teste. No Brasil, o Sistema Único de Saúde disponibiliza exames laboratoriais e testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Além disso, o tratamento é acessível e fundamental para garantir a qualidade de vida de quem tem o vírus responsável pela infecção das células do sangue e do sistema nervoso.
Nacionalmente, o maior índice de HIV ocorre entre os jovens de 25 a 29 anos, que respondem por mais de 20% das notificações, entretanto, todas as idades e orientações sexuais precisam estar atentos ao uso de métodos de prevenção contra o vírus, como o uso de preservativos internos e externos além da Profilaxia pré-exposição (PrEP) e, emergencialmente, a Profilaxia pós-exposição (PEP).
Além disso, recomenda-se a prevenção combinada a outras medidas de cuidado, como:
- Testagem regular para o HIV, outras IST e hepatites virais;
- Tratamento das IST, do HIV/aids e das hepatites virais;
- Vacinação para as hepatites A e B, e HPV;
As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso preservativo com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, com a utilização de materiais perfurocortantes contaminados e da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais.
Ministério da Saúde