Notícias
AEDES AEGYPTI
Pará registrou mais de 6,7 mil casos de dengue no último ano
No último ano, de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que monitora casos de arboviroses no país, o estado do Pará registrou 6.719 possíveis casos de dengue. O documento também aponta que a região teve 344 casos de chikungunya e 101 de zika. As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti.
Entre os sete estados da região Norte, o Tocantins é o que tem o maior número de casos de dengue (22.598); seguido de Rondônia (13.557); Pará (6.719); Amazonas (5.440); Acre (3.730); Amapá (276); e, por último, Roraima (84). A incidência de diagnósticos de dengue na região está em 277,2 por 100 mil habitantes.
A nível Brasil, quando os dados são comparados com 2021, todas as arboviroses apresentam aumentos preocupantes: a dengue com crescimento de 162,5% nos registros, a chikungunya com 78,9% de crescimento e a zika com 42% a mais de casos prováveis.
A participação da sociedade é fundamental no processo de prevenção contra o Aedes aegypti. O combate ao mosquito é feito com ações simples, como retirar galhos e folhas das calhas, guardar as garrafas viradas com a boca para baixo, guardar os pneus em locais cobertos, manter em dia a manutenção das piscinas, tampar os tonéis e caixa d’água, manter as lajes limpas, preencher os pratinhos de plantas com areia, esticar as lonas de proteção para evitar o acúmulo de lixo, limpar a bandeja de ar-condicionado e fechar bem os casos de lixo.
Existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção das doenças. A dengue se destaca por dores no corpo e a chikungunya por dores e inchaço nas articulações. A zika costuma apresentar febre mais baixa (ou ausência de febre), manchas na pele e coceira no corpo.
Não existem medicamentos contra o vírus da dengue, zika e chikungunya e nem vacina preventiva. A medida mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito.
Saiba como checar, semanalmente, os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos
Clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 01/2023
Ministério da Saúde