Notícias
CONSCIENTIZAÇÃO
Mato Grosso do Sul registrou 648 casos de HIV em 2021
A redução nas ações de conscientização e combate ao HIV, que ocorreram nos últimos anos no Brasil, trouxeram resultados preocupantes no último Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. Em 2021, o Mato Grosso do Sul registrou 648 casos de HIV. Comparado a 2018, quando o estado identificou 791 casos da infecção o resultado parece ser de queda, mas a pasta ministerial ressalta que parte dessa redução pode estar relacionada à subnotificação, devido à pandemia de Covid-19. Além disso, quando os números atuais são comparados aos primeiros dados apresentados no documento, é possível identificar um crescimento dos casos ao longo dos últimos anos. Entre 2007 e 2010, os registros de casos de HIV no Mato Grosso do Sul eram de 231 ocorrências.
Na região Centro-Oeste, em 2021 foram diagnosticados 3.665 casos de HIV, e em todo o país no mesmo ano, 40.880 ocorrências foram identificadas. Ainda segundo o boletim, de 2007 até junho de 2022, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 434.803 casos da infecção.
HIV e aids
Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids) reforçam que a epidemia ainda precisa ser combatida. No ano de 2021, pelo menos 1,5 milhão de pessoas se tornaram recém-infectadas por HIV.
A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças.
Prevenção
O uso da camisinha, seja ela interna ou externa, é a alternativa mais simples e acessível para a prevenção contra o HIV. Elas são distribuídas gratuitamente em todas as unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além delas, é recomendada a proteção combinada, que associa diferentes ações de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais da seguinte forma:
- Testagem regular para o HIV, outras IST e hepatites virais;
- Tratamento das IST, do HIV/aids e das hepatites virais;
- Vacinação para as hepatites A e B, e HPV;
- Profilaxia pré-exposição (PrEP); e
- Profilaxia pós-exposição (PEP).
Essas ações podem estar combinadas de acordo com as características individuais e o momento de vida de cada pessoa.
Ministério da Saúde