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MÊS DA MULHER
Inca estima cerca de 800 casos de câncer de colo do útero no Maranhão este ano
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima, para este ano, aproximadamente 800 casos de câncer de colo do útero no Maranhão. A doença é causada por infecções recorrentes de alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV) e é considerada a terceira causa de mortes prematuras femininas no Brasil.
No Março Lilás, campanha focada na sensibilização à saúde da mulher e a importância dos exames de rotina, o alerta do Ministério da Saúde é para a atenção à imunização contra o HPV e ao acompanhamento preventivo. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, gratuitamente, nas unidades básicas de saúde, o acompanhamento médico para identificar lesões que possam evoluir para o câncer do colo do útero, além do calendário de vacinação também estabelecer a aplicação de doses contra o HPV para meninos e meninas entre 9 e 14 anos.
Os resultados da pesquisa são preocupantes, principalmente porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que de 60% a 90% das ocorrências do câncer do colo do útero poderiam ser reduzidas com o rastreamento dos exames.
Fique atento:
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas na fase inicial. Nos casos mais avançados, pode ocorrer sangramento vaginal intermitente e, após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
A detecção precoce depende de exames preventivos, mesmo sem a presença de sintomas, como a realização do Papanicolau. O diagnóstico nas fases iniciais é importantíssimo e aumenta as chances de cura. Vale lembrar que a rede pública oferece esses atendimentos de forma gratuita. Mulheres grávidas também podem fazer o exame sem risco ou prejuízo ao bebê ou para a gestação.
Ministério da Saúde