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CONSCIENTIZAÇÃO
Maranhão contabiliza quase mil novos casos de HIV no último ano
O mês de fevereiro é tempo de festa para milhares de brasileiros e, no Maranhão, o carnaval tem como diferencial o reforço dos grupos de Bumba meu boi, que fazem parte do calendário festivo. Entretanto, o momento de alegria deve ter a responsabilidade como aliada na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), principalmente o HIV, vírus que, caso não seja identificado e tratado, pode causar a aids, doença que ataca o sistema imunológico e compromete as defesas do organismo, podendo levar à morte.
Cerca de um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil. Em 2022, foram 16.703 novos diagnósticos, sendo 826 só no Maranhão, terceiro maior número de registros no Nordeste, conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) de 2022.
Nacionalmente, o maior índice de infecção ocorre entre os jovens de 25 a 29 anos, que respondem por mais de 20% das notificações, entretanto, todas as idades e orientações sexuais precisam estar atentas ao uso de métodos de prevenção contra o vírus, como o uso de preservativos internos e externos além da Profilaxia pré-exposição (PrEP) e, emergencialmente, a Profilaxia pós-exposição (PEP).
Além disso, recomenda-se a prevenção combinada que associa diferentes proteções ao HIV, às IST e às hepatites virais, como:
- Testagem regular para o HIV, outras IST e hepatites virais;
- Tratamento das IST, do HIV/aids e das hepatites virais;
- Vacinação para as hepatites A e B, e HPV.
As IST são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso preservativo com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, com a utilização de materiais perfurocortantes contaminados e da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais.
O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.
Ministério da Saúde