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PREVENÇÃO
Mais 650 mil doses de vacina antirrábica reforçam combate à doença no Espírito Santo
O contato com animais domésticos pode expor os humanos a zoonoses, doenças advindas de outras espécies de vertebrados. Para manter sob controle uma dessas doenças mais letais, o Ministério da Saúde disponibilizou, neste ano, 650.150 doses de vacinas contra raiva para imunização de cães e gatos no Espírito Santo.
O envio integra a estratégia do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) que, desde 1973, promove a vacinação dos animais domésticos como meio de impedir o avanço da raiva urbana. Com uma letalidade de aproximadamente 100%, a infecção viral aguda grave se caracteriza como uma encefalite progressiva. Os sintomas mais comuns após o contágio são: irritabilidade, inquietação, entorpecimento e angústia, além de náuseas, dor de garganta, dor de cabeça, paralisia, falta de apetite e aumento de temperatura.
No período de 2010 a 2022, foram registradas 45 ocorrências em humanos no Brasil. Dessas, nove foram transmitidas por cães, 24 por morcegos, quatro por primatas não humanos, dois por raposas, cinco por felinos e, em um deles, não foi possível identificar o animal agressor. Somente em 2022, foram confirmados cinco casos de raiva humana em território nacional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 60 mil mortos todos os anos em decorrência do vírus. No Brasil, Desde 2010, foram registrados 45 casos de raiva humana no país, sendo apenas dois curados, e os demais casos evoluíram para óbito. Outra forma de evitar o contato com a raiva é não entrar em contato com cães e gatos sem os tutores, além de não mexer ou tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente.
Ministério da Saúde