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AEDES AEGYPTI
Bahia registrou 36,2 mil casos de dengue em 2022; confira cuidados contra o mosquito
Em 2022, a Bahia registrou 36,2 mil casos prováveis de dengue. Os dados são do Boletim Epidemiológico Volume 54, elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. Também transmitidos pelo Aedes aegypti, os números de chikungunya (18,3 mil casos prováveis) e zika (1,1 mil casos) reforçam a importância de se combater o mosquito.
A nível nacional, quando os dados são comparados com 2021, todas as arboviroses apresentam aumentos preocupantes: a dengue com crescimento de 162,5% nos registros, a chikungunya com 78,9% de crescimento e a zika com 42% a mais de casos prováveis.
Apesar das notificações, nenhum município baiano ocupa a lista das dez regiões do país com maior número de casos das arboviroses. No entanto, o período do ano requer atenção quanto ao acúmulo de água parada. O verão, com a combinação de calor e chuva, aumenta a possibilidade de reprodução do inseto.
Os cuidados demandam atitudes simples, como, por exemplo, retirar galhos e folhas das calhas, guardar as garrafas viradas com a boca para baixo, deixar os pneus em locais cobertos, manter em dia a manutenção das piscinas, tampar os tonéis e caixa d’águas, limpar os ralos e colocar telas de proteção e preencher os pratinhos de planta com areia e lavá-los uma vez por semana.
Também é válido uma atenção especial ao esticar a lona de proteção para evitar o acúmulo de água, verificar os sacos de lixo e deixá-los fora do alcance de animais, além de lembrar de limpar a bandeja do ar condicionado.
Fique atento!
- Sintomas da dengue: febre alta, dor de cabeça e no corpo, dor atrás dos olhos, fraqueza, falta de apetite, náuseas/vômitos, manchas pelo corpo e coceira. Sinais de gravidade: dor abdominal intensa e contínua, tonturas e desmaios, sangramentos de gengiva, nariz ou outras hemorragias.
- Sintomas da chikungunya: febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náuseas e/ou vômitos, dor retro-ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (os sintomas gastrointestinais são mais comuns em crianças).
- Sintomas da zika: febre baixa (≤38,5 °C) ou ausente, erupção na pele e urticária de início precoce, conjuntivite sem pus, dor de cabeça, dor nas juntas, fraqueza, dor muscular, aumento dos linfonodos, inchaço e dores nas articulações.
Tratamento
Como são doenças virais, o tratamento é feito para aliviar os sintomas com a prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. A recomendação é que, ao primeiro sinal de suspeita da doença, se procure o serviço de saúde mais próximo.
Prevenção
Não existem medicamentos contra o vírus da dengue, zika e chikungunya e nem vacina preventiva. A medida mais efetiva é a eliminação das condições de reprodução do mosquito, mantendo o espaço sempre limpo e eliminando os possíveis acúmulos de água.
Saiba como checar, semanalmente, os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos
Clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 01/2023
Ministério da Saúde