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MAIS SAÚDE COM AGENTE
No Amazonas, em apenas uma semana, mais de três mil agentes se inscreveram no programa
Durante a primeira semana de abertura de inscrição para o Programa Mais Saúde com Agente, o Amazonas registrou um total de 3.026 inscritos. Destes, 2.224 foram Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e 802 Agentes de Combate às Endemias (ACEs). O período de submissão permanece aberto até o próximo dia 24, por meio do endereço eletrônico maissaudecomagente.ufrgs.br/inscricao. Ressalta-se que apenas inscrições concluídas serão analisadas, portanto, é essencial verificar se a mensagem de validação foi enviada para o e-mail cadastrado. Em todo o país, a adesão ao programa já chegou a um total de 103.402 inscritos, sendo 76.352 ACS e 27.050 ACEs.
São 180 mil vagas para todo o Brasil para os cursos Técnico de Agente Comunitário de Saúde e Técnico de Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias. Para agentes de saúde dos municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes, será ofertado um segundo momento de inscrições.
A iniciativa busca atualizar a formação da categoria, de acordo com as novas atribuições da previstas na Lei nº 11.350/2006 oferecendo condições para analisar informações coletadas nas residências e território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade da atenção primária e fortalecer a vigilância em saúde.
Os cursos também podem ampliar as habilidades de acolhimento para atendimento a populações vulneráveis, como a equidade de gênero, raça e etnia; saúde mental; e o cuidado de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. Essa é uma estratégia inclusiva que forma agentes para atender especificidades das comunidades em que atuam, o que deve resultar em atendimentos do SUS mais humanizados e assertivos.
Para a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Pinto, o número alcançado até o momento revela o compromisso dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias com a qualidade da sua formação e qualificação profissional, que impacta positivamente na atuação desses profissionais no SUS. “O investimento, por parte do Ministério da Saúde, evidencia que esses trabalhadores e trabalhadoras, essenciais para a atenção à saúde nas comunidades e territórios, são prioridade na agenda governamental”, observa.
O programa é promovido pelo ministério, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), em parceria com Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e as Escolas do SUS.
Ministério da Saúde