Notícias
AEDES AEGYPTI
Amapá: 276 casos de dengue foram registrados em 2022
O estado do Amapá registrou, no último ano, 276 casos de dengue, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. O número representa 31,4 casos a cada 100 mil habitantes. O documento também mostra que o estado registrou 31 casos de chikungunya e 23 de zika.
Entre os sete estados da região Norte, o Tocantins é o que tem o maior número de casos de dengue (22.598); seguido de Rondônia (13.557); Pará (6.719); Amazonas (5.440); Acre (3.730); Amapá (276); e, por último, Roraima (84). A incidência de diagnósticos de dengue na região está em 277,2 por 100 mil habitantes.
A nível Brasil, quando os dados são comparados com 2021, todas as arboviroses apresentam aumentos preocupantes: a dengue com crescimento de 162,5% nos registros, a chikungunya com 78,9% de crescimento e a zika com 42% a mais de casos prováveis.
As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, e podem ser confundidas. Entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção. A dengue se destaca por dores no corpo e a chikungunya por dores e inchaço nas articulações. A zika costuma apresentar febre mais baixa (ou ausência de febre), manchas na pele e coceira no corpo.
Pessoas de todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, aquelas com mais idade ou que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações, que podem levar à morte.
Nesse contexto, a participação da sociedade é fundamental no processo de prevenção contra o Aedes aegypti. O combate ao mosquito é feito com ações simples, como retirar galhos e folhas das calhas, guardar as garrafas viradas com a boca para baixo, guardar os pneus em locais cobertos, manter em dia a manutenção das piscinas, tampar os tonéis e caixa d’água, manter as lajes limpas, preencher os pratinhos de plantas com areia, esticar as lonas de proteção para evitar o acúmulo de lixo, limpar a bandeja de ar-condicionado e fechar bem os casos de lixo.
Saiba como checar, semanalmente, os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos
Clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 01/2023
Ministério da Saúde