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PREVENÇÃO
95 mil doses de vacina contra a raiva ajudam a prevenir raiva no Amapá
Com quase 100% de letalidade, a raiva humana pode ser desenvolvida pela contaminação por meio da saliva cães e gatos. Em 2022, o estado do Amapá recebeu, do Ministério da Saúde, 95 mil doses de vacina antirrábica para os pets. O repasse integra o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR), responsável pela imunização canina e felina em todo o território nacional, desde 1973.
A imunização garante o baixo número de registro de raiva em animais e permite o controle da raiva urbana no país. Na série histórica de 1999 a 2017, o Brasil saiu de 1.200 cães positivos para raiva, em 1999, (incluindo em sua maioria as variantes 1 e 2, típicas desses animais), para 11 casos de raiva canina em 2020, todos identificados como variantes de animais silvestres.
Desde 2010, foram registrados 45 casos de raiva humana no Brasil, sendo que apenas duas ocorrências obtiveram cura. Todos os demais casos evoluíram para óbito. Os sintomas mais comuns da infecção são: mal-estar geral; pequeno aumento de temperatura; anorexia; cefaleia; náuseas; dor de garganta; entorpecimento; irritabilidade; inquietude, que duram em média de 2 a 10 dias.
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que se caracteriza como uma encefalite progressiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença está presente mundialmente e é responsável por cerca de 60 mil mortes todos os anos. Deve-se evitar a interação com cães e gatos sem os tutores e não tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente.
Entre as complicações da raiva estão a ansiedade e hiperexcitabilidade crescente; febre; delírios; espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando excesso de salivação, a sialorreia intensa (“hidrofobia”).
Ministério da Saúde