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INFRAESTRUTURA
Governo Federal autoriza venda de passagens para o Aeroporto Salgado Filho a partir desta sexta
Os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Paulo Pimenta (Apoio à Reconstrução do RS): parceria para retomar serviços. Foto: Lucas Leffa / Secom / PR
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, no Rio Grande do Sul, voltará a receber voos comerciais a partir de 21 de outubro. O anúncio foi feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e pelo ministro extraordinário pela Reconstrução, Paulo Pimenta, nesta quinta-feira (8). A previsão, segundo a concessionária Fraport, é que o aeroporto possa operar em 100% da sua capacidade a partir de 16 de dezembro. Dessa forma, a venda de bilhetes aéreos está autorizada a partir desta sexta-feira (9).
A retomada se dará de forma gradual, com 128 voos diários (pousos e decolagens) que serão operados das 8h às 22h. Antes do fechamento temporário, o aeroporto de Porto Alegre recebia voos de seis diferentes empresas no mercado doméstico. A distribuição dos slots, horários de chegada e partida, para as empresas aéreas será realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e servirá para indicar quantos voos cada empresa aérea poderá realizar inicialmente.
O presidente Lula determinou como prioridade do governo as ações de reconstrução do Rio Grande do Sul. Isso envolve uma atuação em várias áreas. Praticamente, todos os ministérios apoiam a reconstrução do estado. E a gente tem adotado uma postura de trabalhar para resolver os problemas"
Paulo Pimenta, ministro do Apoio à Reconstrução do RS
Silvio Costa Filho ressaltou a união do Governo Federal, estadual, concessionária e agentes do setor aéreo na retomada dos trabalhos. Também falou sobre a expectativa para os voos no terminal. "Nós estamos autorizando, a partir de amanhã, a retomada da venda das passagens aéreas para o estado do Rio Grande do Sul, para o Aeroporto Salgado Filho. Serão 128 voos diários, o equivalente a mais de 900 voos semanais, o que equivale a mais de 3 mil voos por mês. Então isso vai, sem dúvida alguma, acelerar a retomada da economia do Estado“.
Já o ministro Paulo Pimenta reforçou que as ações no Rio Grande do Sul terão continuidade, de modo a atender a população e fortalecer a economia do estado.
"O presidente Lula determinou como prioridade do governo as ações de reconstrução do Rio Grande do Sul. Isso envolve uma atuação em várias áreas. Praticamente, todos os ministérios participam e apoiam a reconstrução do Rio Grande do Sul e temos adotado uma postura de trabalhar para resolver os problemas", salientou.
OBRAS - Fechado temporariamente devido às fortes chuvas e enchentes que atingiram o estado no último mês de maio, e que deixaram a pista do aeroporto submersa por 23 dias, a capacidade do terminal de receber aeronaves foi declarada e a Fraport já retomou as obras necessárias para o funcionamento pleno e seguro das operações.
Além da pista de pouso e decolagem, pistas de táxi e pátio de aeronaves estão incluídos no processo de reabilitação do aeroporto. A fase 1, de limpeza e avaliação de danos, já foi concluída. Na fase 2, prevista para encerrar em outubro, será feita a recuperação das áreas necessárias para a retomada da operação de pouso e decolagem afetadas. São 1,3 mil metros de extensão (equivalente a 60 mil metros quadrados), da pista de pouso e decolagem; 20 mil metros quadrados, do Pátio 1, local onde as aeronaves ficam estacionadas e a taxilane do Pátio 1 (Posições 06 a 011, equivalente a 20 mil metros quadrados).
A fase 3 de recuperação terá início no mês de outubro, nas áreas em que não houver movimentação de aeronaves. Assim, não haverá interferência na operação de pousos e decolagens do aeroporto. Nesta etapa, está prevista a recuperação de 1,2 mil metros quadrados de extensão (equivalente a 53 mil metros quadrados) da PPD.
Também será feita a fresagem do pavimento, preparando-o para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. Isso ocorrerá para que, em dezembro, seja concluída a recuperação completa dos 3,2 mil metros de pista, além das taxiways e pátio, fundamentais para que o aeroporto possa voltar a operar em sua totalidade