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Combate ao contrabando
Receita Federal detecta entorpecentes em encomendas postais no Centro de Triagem dos Correios de Recife avaliados em 773 mil reais
Uma inspeção de rotina realizada pela Receita Federal no Centro de Triagem de Encomendas dos Correios no Recife, em 26 de abril, com o apoio da cadela de faro Ursa, detectou vários tipos de entorpecentes em encomendas postais destinadas a cidades pernambucanas do Agreste e Região Metropolitana de Recife. As drogas têm um valor aproximado de R$ 773.000,00.
A operação de rotina resultou em diversas apreensões dos seguintes tipos de narcóticos:
a) 1,270 kg de pasta base de cocaína, substância que é usada na confecção do Crack, a droga vinha de Porto Velho (Rondônia) e se destinava a cidade de Chã Grande/PE, avaliada em R$ 200.000,00 aproximadamente;
b) 520 g de Cloridrato de Cocaína (Cocaína), postada na cidade capixaba de Serra/ES, avaliada em R$ 30.000,00;
c) 5 kg de “Maconha Gourmet”, de melhor qualidade e com maior valor de Tetrahidrocanabinol (THC), que a torna mais potente, o entorpecente vinha do estado de Santa Catarina e foi avaliada em R$ 250.000,00.
d) 1,222 kg de Skunk, vindo de Curitiba/PR com destino a Paulista/PE, cujo valor aproximado é de R$ 85.000,00
e) Encomenda postal contendo 1,200 kg de Metilenodioximetanfetamina (MDMA), vindo da cidade de São Paulo/SP e destinada a Caruaru/PE. A MDMA é usada para confecção de comprimidos de Ecstasy, droga muito popular nas festas Rave e bailes Funk, avaliada em cerca de R$ 200.000,00.
f) 160 g de Haxixe (vulgo chocolate marroquino), em encomenda vinda de Cotia/SP com destino à cidade de Caruaru/PE, avaliado em R$ 8.000,00.
O trabalho de detecção se deu com emprego de cão de faro da raça Pastor Belga de Malinois, que conseguiu localizar os narcóticos que foram retidos pela equipe da RFB. Após a apreensão, as drogas foram entregues à autoridade policial competente para proceder com as investigações e eventuais prisões dos traficantes de drogas envolvidos. A apreensão reforça a importância da análise de risco da Receita Federal, sobretudo com a cooperação da equipe K9 (cães de faro) na repressão e combate ao tráfico de drogas e descapitalização do crime organizado no Brasil. A Receita Federal monitora e está sempre atenta e trabalha com precisão no combate aos ilícitos para desarticulação do crime organizado.
À Receita Federal cumpre, ao encontrar substância proibida no caso narcóticos, entregar às autoridades policiais competentes para que estas sigam com os procedimentos da competência policial, quais sejam investigações, inquéritos, prisões dos envolvidos. O trabalho da Receita Federal encerra com a entrega da droga à polícia.