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Balanço dos primeiros 30 dias da Operação Parajás
A Operação Parajás, iniciada no dia 18 de janeiro em Mundo Novo, município situado no sudoeste do Mato Grosso do Sul e fronteira com o Paraguai, em conjunto com a Polícia Federal e com apoio da Polícia Rodoviária Federal, completa um mês de combate aos crimes transfronteiriços na região, principalmente o contrabando de cigarros.
Os servidores da Receita Federal têm atuado 24 horas na vigilância e repressão ao contrabando e descaminho na região, tanto em zona secundária quanto no Posto Fiscal Leão da Fronteira, realizando fiscalização de veículos e bagagens e vigilância em barreiras fixas e móveis em rodovias, estradas vicinais e pontos de parada de veículos, dificultando a possibilidade de entrada no território nacional de produtos ilegais e danosos à saúde pública, à segurança e aos interesses da Fazenda Nacional.
Os resultados são resultado da intensa dedicação de mais de 50 servidores da Receita Federal de todas as regiões do País, apoiados pela Equipe K-9 (cães de faro) de Corumbá/MS, vinte viaturas oficiais e um scanner móvel.
Segundo o superintendente da 1ª Região Fiscal, José Oleskovicz, a Operação Parajás, realizada no âmbito da Operação Fronteira Blindada, desenvolve ações que valorizam e engrandecem a atuação da instituição na prevenção e combate à sonegação fiscal, ao contrabando, ao descaminho, a pirataria, a fraude comercial, ao tráfico de drogas e de armas e outros atos ilícitos naquela importante região de fronteira com o Paraguai.
A Operação
A Operação Parajás foi desencadeada em resposta ao ataque sofrido por agentes da Receita Federal durante apreensão milionária de cigarros no dia 13 de janeiro. Criminosos dispararam contra os servidores, inclusive com fuzis, após apreensão de cigarros contrabandeados. A carga, aproximadamente 1.250 caixas de cigarros estrangeiros, foi avaliada em 3 milhões de reais. O veículo transportador, com fortes indícios de adulteração, foi avaliado em 300 mil reais. Durante a ação, nenhum servidor foi atingido.
O nome da operação remete à mitologia ameríndia tupi-guarani. Parajás são figuras que representam a honra, o bem, e a justiça.