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Arrecadação
Arrecadação federal chega a R$ 98,71 bilhões em abril
A arrecadação das receitas federais atingiu R$ 98,71 bilhões em abril, com crescimento nominal de 6,57% na comparação com o total arrecadado no mesmo mês de 2012 - R$ 92,62 bilhões. Em termos reais (atualizado pelo IPCA) os dados representam um decréscimo de 0,07% no mês, e uma queda de 0,34%, no período de janeiro a abril.
No quadrimestre (janeiro a abril) a arrecadação alcançou R$ 370,44 bilhões, o que em termos de variação nominal significou um aumento de 6% se comparado com igual período do ano passado, quando o valor ficou em R$ 349,47 bilhões.
Quanto às receitas administradas pela RFB, a arrecadação do mês se situou em R$ 93,07 bilhões, representando um crescimento nominal de 7,22% e real de 0,69%. No ano, a arrecadação atingiu R$ 355,07 bilhões, que equivale a um crescimento nominal de 6,18% e real de -0,17%.
Ao apresentar os dados da arrecadação, o secretário Carlos Alberto Barreto mostrou-se otimista, dizendo que eles sinalizam “uma melhoria mais significativa da arrecadação nos próximos meses. Acredito que vamos sair ‘do vermelho’ já em maio”, afirmou. Para ele, apesar de negativos, os índices “não se configuram uma continuidade de queda na arrecadação”.
Ele aponta as desonerações tributárias como um dos principais fatores influenciadores da queda na arrecadação. Além delas, a análise do órgão relaciona entre os fatores que contribuíram para o desempenho da arrecadação, a redução de 48,29% no pagamento do ajuste anual do IRPJ/CSLL, relativo a fatos geradores de 2012, além indicadores macroeconômicos.
Previsão anual
O secretário informou que a estimativa atual da Receita Federal é de aumento da arrecadação este ano entre 3 e 3,5%, e que a mesma se baseia no crescimento das variáveis econômicas que mais afetam a tributação.
Para Barreto, embora reduzam a arrecadação no momento, as desonerações tributárias funcionam de forma positiva ao longo do tempo, ao proporcionarem “melhorias na atividade econômica, elevando a arrecadação, aumentando a massa salarial, melhorando a lucratividade das empresas, e, em consequência, elevando a arrecadação”.