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Arrecadação
Arrecadação atinge R$ 87,85 bi em maio
Em maio, a arrecadação das receitas federais cresceu expressivamente, atingindo aumentos nominal de 12,68% e real (com base no IPCA) de 5,80%. No mês o total arrecadado atingiu R$ 87,85 bilhões, contra R$ 77,97 bilhões em maio de 2012.
Com a boa performance de maio, o acumulado dos cinco primeiros meses do ano ficou positivo em 0,77% (cálculo com base no IPCA) – em março (-0,48%) e abril (-0,34%) os índices foram negativos. O total da arrecadação nesses meses soma agora R$ 458,30 bilhões, contra R$ 427,44 bilhões em janeiro/maio do ano passado, significando um crescimento nominal de 7,22%.
Administradas – A arrecadação das receitas administradas pela RFB também repetiu o bom desempenho em maio. Foram arrecadados R$ 86,29 bilhões, contra R$ 75,94 bilhões de maio de 2012, significando crescimento nominal de 13,62% e real (com base no IPCA) de 6,68%.
O total acumulado no período (janeiro/maio) atingiu R$ 441,36 bilhões, o que, comparado com o arrecadado nos mesmos meses do ano passado, representa um crescimento nominal de 7,56%, e um aumento real acumulado (com base no IPCA) de 1,09%.
Expectativa positiva
Ao divulgar os dados, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse que o bom desempenho de maio mantém a “expectativa positiva da Receita para a arrecadação” no restante do ano, “apesar das desonerações”.
O Coordenador de Previsão e Análise do da Receita, Raimundo Elói, confirmou a previsão anterior de crescimento no ano da arrecadação entre 3 e 3,5%, “mantidos os indicadores macroeconômicos atuais”.
Recursos extraordinários
Entre os fatores que influenciaram positivamente a arrecadação no mês de maio estão um depósito judicial no valor de R$ 1 bilhão de Cofins/PIS, realizado por uma empresa do setor financeiro, e o pagamento de IRPJ/CSLL no valor de R$ 3 bilhões por venda de participação societária, o que soma um total de R$ 4 bilhões em recursos extraordinários.
Outros indicadores macroeconômicos positivos, que influenciaram a arrecadação no mês, na avaliação da RFB, foram o crescimento da produção industrial em 8,38%, segundo a pesquisa PIM/IBGE, os significativos 9,10% (PMC/IBGE) nas vendas de bens e serviços, e a massa salarial em 12,69%.